E foi assim.
Há tanto tempo que eu já não o via.
Hoje, noite escura e chuvosa, no burburinho da hora de ponta e de pessoas apressadas, foi nessa altura que eu o tornei a ver, ao Velho da Macrobiótica. Não é que ele comesse comida macrobiótica, mas era na Cantina de Entre-Campos que nós o víamos preferencialmente. Pão na sopa, tendencialmente solitário, ar de pouca-conversa.
Nunca cheguei a saber quem ele era, se funcionário ou estudante ou reformado vitalício.
Hoje, estava a escolher banana pão aqui na Charcutaria Tábuas (local a visitar), quase a fechar.
Tornei a sabê-lo vivo, corpo frágil e "balançante" como sempre, mas tenaz, atento, difícil de enganar.
Deixei-o até uma próxima. Tinha que me despachar, era só apanhar os transportes que a visita terminava às 20h.
O velho nao ha de morrer tao depressa. Na realidade ele deve ser mais novo que o que pensas, afinal ele estava sempre na cantina universitaria. Eu digo que ele tem 24 anos.
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