Talvez por influências alheias, mas aqui vai um rápido voto de BOAS FESTAS. Vou preparar umas roupitas para a viagem, e espreitar como ficou a terra de um dos lados da família. Aproveitar para estarmos juntos, mesmo que por uma refeição, aos saltitos.
Saúde e sorte a todos!
*
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
ENCONTROS E DESENCONTROS
Encontrei no outro dia uma colega do teatro, foi bom simples o encontro, o pôr a conversa em dia, mesmo à saída do metro.
E assim entre encontros, entre um outro café na outra margem do rio à espera de que eventualmente nos possamos juntar em mais um projecto daqueles de investimento total e retorno surpresa, entre actualizações à saída da última estreia, ou a par duma conversa nocturna a caminho do Cais do Sodré, passando os olhos pelas redes sociais, nesse instante dou-me conta de que mais um dos nossos, saltou da capa das revistas cor-de-rosa para os comentários sentidos e tristes de quem o conheceu.
Do actor João Ricardo ouvi dizer que era como uma criança, não o conheci. Não conhecerei nem trabalharei com muitas pessoas que admiro até ao dia em que também eu desaparecer.
Aqui fica a minha homenagem a ele, outros haverá que eu deixarei passar.
http://www.tvi24.iol.pt/cinema/23-11-2017/morreu-o-ator-joao-ricardo
E assim entre encontros, entre um outro café na outra margem do rio à espera de que eventualmente nos possamos juntar em mais um projecto daqueles de investimento total e retorno surpresa, entre actualizações à saída da última estreia, ou a par duma conversa nocturna a caminho do Cais do Sodré, passando os olhos pelas redes sociais, nesse instante dou-me conta de que mais um dos nossos, saltou da capa das revistas cor-de-rosa para os comentários sentidos e tristes de quem o conheceu.
Do actor João Ricardo ouvi dizer que era como uma criança, não o conheci. Não conhecerei nem trabalharei com muitas pessoas que admiro até ao dia em que também eu desaparecer.
Aqui fica a minha homenagem a ele, outros haverá que eu deixarei passar.
http://www.tvi24.iol.pt/cinema/23-11-2017/morreu-o-ator-joao-ricardo
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
PERGUNTA E PERSPECTIVA
Filho _ O que é VÓDU?
Mãe _ Diz-se "vudu"
Filho _ O que é "VUDU"?
Mãe _ Diz-se que é magia negra.
Pai _ É uma espécie de religião.
Mãe _ Religião? Não.
Pai _ Para eles é!
Mãe _ Diz-se "vudu"
Filho _ O que é "VUDU"?
Mãe _ Diz-se que é magia negra.
Pai _ É uma espécie de religião.
Mãe _ Religião? Não.
Pai _ Para eles é!
sábado, 28 de outubro de 2017
À JOANA _ BÁRRIOS
A JOANA BÁRRIOS é outra actriz a destacar, não são só aqueles grandes olhos, mas é todo o percurso e potencial. Um pouco de sorte, muito trabalho e inteligência. Ela também faz anos hoje, Parabéns Joana!
(Tela em branco)
http://trashedia.com/
NÃO É CONTA REDONDA, ESSA JÁ FOI _ PARABÉNS!
Hoje os meus Parabéns vão para alguém que conheci por um feliz acaso, devido à Gerador, essa revista e plataforma cultural que celebra o Amor pela Cultura Portuguesa a cada iniciativa que faz.
Hoje houve mais um desses eventos únicos, chamado Ignição Gerador, desta vez, no Liceu Camões.
Hoje houve outro evento único, o aniversário de um amigo, actor entre outros ofícios, e que felizmente estava em gravações. É daqueles momentos em que invejamos aqueles que admiramos. E se ainda continuo a querer conhecer mais do seu trabalho, também vos desafio a esperar pelas vésperas do Natal, para uma mini-série de 4 episódios sob o azevinho, frente ao televisor ligadinho na RTP1 para ver um elenco que ouvi dizer de luxo!
http://gerador.eu/
https://www.facebook.com/acgerador/
https://www.facebook.com/events/1950477518546361/
Hoje houve mais um desses eventos únicos, chamado Ignição Gerador, desta vez, no Liceu Camões.
Hoje houve outro evento único, o aniversário de um amigo, actor entre outros ofícios, e que felizmente estava em gravações. É daqueles momentos em que invejamos aqueles que admiramos. E se ainda continuo a querer conhecer mais do seu trabalho, também vos desafio a esperar pelas vésperas do Natal, para uma mini-série de 4 episódios sob o azevinho, frente ao televisor ligadinho na RTP1 para ver um elenco que ouvi dizer de luxo!
Para ele, PEDRO SAAVEDRA, Muita M....!
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
ANTES DO BURBURINHO
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
2A FEIRA MANHÃ FRESCA DE OUTUBRO, DIA DE SOL, LISBOA
De orelha atenta ao telefone por um lado, a pesquisar acerca de animais do Zoológico para as aulas daqui a pouco por outro, entre assuntos de prédio e outros de coração, a vida é assim tão repartidinha
terça-feira, 17 de outubro de 2017
PORTUGAL CONTRA OS INCÊNDIOS _ ESTE SÁBADO 16H/19H PRAÇA LUÍS DE CAMÕES
REPASSO ESTE EVENTO PARA O QUAL ME CONVIDARAM
Bem-vindos a todos aqueles que chegaram entretanto a este evento. A ideia de fazermos esta demonstração pacífica vem de um sentimento comum a tantos de nós: o pesar pelas vítimas dos incêndios deste ano. Queremos com esta união pública, pacífica, tranquila e, sobretudo apartidária, mostrar que estamos atentos. E que queremos ver mudanças na maneira como o país se prepara. Num momento em que temos imagens terríveis na cabeça e depois de vermos tantas iniciativas individuais fazerem a diferença nas vidas de quem tudo perdeu, parece-nos necessário seguir o repto lançado no Porto e, sábado, 21 de Outubro, às 16h, juntarmo-nos, em massa, neste protesto, em Lisboa. Repetimos: não temos qualquer associação política e não temos o objectivo de dar uma cor política a este encontro. Esta manifestação é contra a inoperância de todos os governos. Não de um governo em particular. Convidamos todos a juntarem-se. Obrigado.
https://www.facebook.com/events/1527568884002451/?acontext=%7B%22ref%22%3A%223%22%2C%22ref_newsfeed_story_type%22%3A%22regular%22%2C%22feed_story_type%22%3A%22263%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D
Bem-vindos a todos aqueles que chegaram entretanto a este evento. A ideia de fazermos esta demonstração pacífica vem de um sentimento comum a tantos de nós: o pesar pelas vítimas dos incêndios deste ano. Queremos com esta união pública, pacífica, tranquila e, sobretudo apartidária, mostrar que estamos atentos. E que queremos ver mudanças na maneira como o país se prepara. Num momento em que temos imagens terríveis na cabeça e depois de vermos tantas iniciativas individuais fazerem a diferença nas vidas de quem tudo perdeu, parece-nos necessário seguir o repto lançado no Porto e, sábado, 21 de Outubro, às 16h, juntarmo-nos, em massa, neste protesto, em Lisboa. Repetimos: não temos qualquer associação política e não temos o objectivo de dar uma cor política a este encontro. Esta manifestação é contra a inoperância de todos os governos. Não de um governo em particular. Convidamos todos a juntarem-se. Obrigado.
https://www.facebook.com/events/1527568884002451/?acontext=%7B%22ref%22%3A%223%22%2C%22ref_newsfeed_story_type%22%3A%22regular%22%2C%22feed_story_type%22%3A%22263%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
AINDA HÁ FOGO PELO PAÍS PORTUGAL
Às vezes fechar os olhos, os ouvidos, o nariz
Deflagram incêndios ainda por todo o país, e estamos em Outubro
As nossas aldeias, família, conhecidos, ecossistemas únicos
E eu preocupada com a infiltração do telhado e da chuva que ainda não veio (infiltração grave e telhado quase quase em obras diga-se)
Quase não vejo as notícias, mas se as procuro mais desejo não o fazer
Agora espreito pela Esculca no Concelho de Arganil, mesmo ali ao lado, tudo juntinho
https://fogos.pt/
http://ocorrenciasativas.pt/
E enquanto espreito e vejo há quem alerte para outro lado, para o pouco imediatismo que o atentado de sábado em Mogadíscio tem tido pelos media. A notícia tem diferentes geografias, parece.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/numero-de-mortos-em-atentado-na-somalia-ja-ultrapassou-os-300
Não sou pois nem desejo ser arauto de tragédias, que delas recordo esta última, um belíssimo "Rei Lear" de William Shakespeare pelos Primeiros Sintomas, encenação de Bruno Bravo, que esteve em cena até ontem domingo no TNDMII.
http://www.tndm.pt/pt/calendario/lear/
Parabéns a quem sabe valorizar as coisas boas e as celebra.
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
MARCO PAIVA # CRINABEL TEATRO # ARTE E EMOÇÃO
Os meios chamados sociais, servem para partilhar todo o género de conteúdos.
Há um actor, um tipo novo com ar simpático, chamado Marco Paiva, que é Director do Crinabel Teatro, um teatro que este ano completou 31 anos de existência!
Resiliência em forma de necessidades especiais, de sentimentos, de arte.
E se o Marco partilha fotos e comentários de mil maneiras, desta vez, e a pedido da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas o Marco escreveu um texto onde aborda o tema "arte e a emoção".
Partilho-o, mas pedi primeiro.
http://www.crinabel.pt/
http://www.sabado.pt/gps/palco-plateia/teatro---danca/detalhe/conversa-com-o-director-do-crinabel-teatro-que-faz-30-anos
Há um actor, um tipo novo com ar simpático, chamado Marco Paiva, que é Director do Crinabel Teatro, um teatro que este ano completou 31 anos de existência!
Resiliência em forma de necessidades especiais, de sentimentos, de arte.
E se o Marco partilha fotos e comentários de mil maneiras, desta vez, e a pedido da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas o Marco escreveu um texto onde aborda o tema "arte e a emoção".
Partilho-o, mas pedi primeiro.
Sempre acreditei que a criação está directamente ligada à ideia de amor. Hoje foi um dia de amor.
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas convidou-me a escrever um texto para um seminário sobre <<arte e emoção>>. Sei lá eu o que é isso... Mas há semelhança do que faço das outras tantas vezes que me pedem para escrever sobre coisas que não entendo, lá escrevi. Na verdade acho que não entendo nada e sinto-me cada vez melhor com isso. Mas aqui fica o texto. É muito longo. Não percam tempo a lê-lo. Isto tudo para dizer que hoje foi um dia feliz, verdadeiramente emotivo e incomparavelmente mais Belo do que qualquer obra de arte.
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas convidou-me a escrever um texto para um seminário sobre <<arte e emoção>>. Sei lá eu o que é isso... Mas há semelhança do que faço das outras tantas vezes que me pedem para escrever sobre coisas que não entendo, lá escrevi. Na verdade acho que não entendo nada e sinto-me cada vez melhor com isso. Mas aqui fica o texto. É muito longo. Não percam tempo a lê-lo. Isto tudo para dizer que hoje foi um dia feliz, verdadeiramente emotivo e incomparavelmente mais Belo do que qualquer obra de arte.
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Crinabel Teatro – Da utopia à felicidade
- Arte, felicidade, criação, emoção, fronteira
Caros amigos, começo este meu texto com um pedido de desculpa antecipado. Peço-vos então desculpa pela distancia que efectivamente existe entre a partilha que aqui farei da minha experiência junto do projecto Crinabel Teatro e a sua fundamentação académica ou teórica sobre a qual, confesso, não me tenho debruçado.
A minha aproximação à arte, mais especificamente à linguagem teatral deu-se por mero acaso. Não foi de todo uma aproximação consciente ou uma necessidade, ou outra qualquer inquietação criativa que me levou ao encontro do teatro, do cinema, da literatura ou da musica. O que de facto e de forma muito concreta me levou ao encontro da criação artística, foi a simples necessidade pessoal de estar fora. E não existe aqui nenhum tipo de jogo metafórico. A ideia de estar fora é muito concreta. Estar na rua, circular, apanhar ar, ficar sentado a observar o quotidiano, poder sair para estar com os outros.
A possibilidade de fazer teatro foi o recurso que me caiu nas mãos para efectivar esta necessidade. Um amigo professor, perguntou-me um dia se eu não gostaria de me juntar a um grupo de gente da minha idade (tinha eu na altura 20 anos), para ler um livro e jantar fora. Retive imediatamente, dos três pontos sugeridos, os dois que para mim me pareceram mais aliciantes: “juntar-me a um grupo” e naturalmente, “jantar fora”.
Era para mim suficiente há altura, aquele ritual iniciático de conhecer o outro, de me permitir e disponibilizar para estar presente num lugar novo a falar sobre seja o que for. Estar, falar, escutar e trocar sem outro tipo de compromisso. Essa era a minha felicidade concretizada, era o meu suficiente. Mas depois do primeiro jantar veio o primeiro livro. E foi aí que chegou o incomodo, a estranheza, a agitação, a necessidade de escavar o que parecia suficiente e reencontrar a uma maior profundidade os actos aparentemente triviais de estar, falar, escutar e trocar.
O que estava à minha volta redimensionou-se. O Mundo ganhou uma escala mais próxima do seu tamanho real; na verdade o Mundo extravasou a lógica da sua própria proporção. Começaram a chegar os autores, as grandes encenações, os compositores, os filmes que fui vendo repetidamente, a luta contra o que ia descobrindo e tentando entender. E quanto mais conhecia, mais me inquietava. Enchia-me de duvidas, debatia-me com as diferentes verdades sobre a mesma coisa, tornava pouco a pouca os dias e as noites mais confusos, menos serenos e descansados. Mas ao mesmo tempo ansiava pela hora de acordar e continuar a travessia. Comecei a perceber que quanto mais Mundo conhecesse, mais quereria estar presente a dialogar, a por em causa, buscando ainda de forma inconsciente, uma ideia de construção colectiva.
1) O projecto Crinabel Teatro – Olhando institucionalmente
O grupo CRINABEL TEATRO fundado em Outubro de 1986, é um projecto da Crinabel, Cooperativa de Solidariedade Social, CRL e nasceu de um atelier de actividades expressivas já existente na instituição. Em 1989 iniciou 4 anos de Formação Profissional em teatro, subsidiada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. Durante a sua formação, receberam aulas de interpretação, voz, dança, música, maquilhagem, mímica, história do teatro e técnicas circenses, todas administradas por profissionais devidamente credenciados, perfazendo um total de mais de 5000 horas de formação. Paralelamente continuaram a sua actividade, levando os seus espectáculos um pouco por todo o país e estrangeiro, participando em festivais internacionais em Espanha, França, Reino Unido, Escócia, Itália e Brasil. Este grupo é pioneiro no nosso país e raro a nível internacional não só pela especificidade dos elementos que o compõem como pelas opções artísticas que lhe têm servido de base.
Organizou 4 edições do Encontro Internacional de Teatro Especial, e desenvolve desde 2011 o programa “Laboratório Teatral” que visa realizar anualmente um conjunto de acções de formação dirigidas a técnicos de ensino especial e utentes de instituições congéneres, procurando partilhar as metodologias de trabalho usadas no seio do nosso projecto, promovendo e incentivando outras instituições a estruturar e clarificar metodologias de criação a partir da linguagem teatral, junto das populações com as quais trabalham.
Neste Momento, centramos a nossa acção numa divulgação e estudo mais aprofundado das implicações da arte junto da pessoa portadora de deficiência, tentando estabelecer por via de estudos e parcerias, uma metodologia de intervenção mais consciente e justificada. Prova disso é a mais recente parceria no projecto europeu Proskils, que visa reunir estruturas pedagógicas de alguns países da Europa que apliquem a arte como ferramenta educacional junto de populações com necessidades sociais especiais. Procurámos nestes últimos anos, reflectir o percurso feito, não só no âmbito artístico mas também pedagógico, tentando elevar a qualidade do nosso discurso criativo e da nossa intervenção social e pedagógica. O projecto conta actualmente com 12 interpretes com deficiência cognitiva.
A minha aproximação à arte, mais especificamente à linguagem teatral deu-se por mero acaso. Não foi de todo uma aproximação consciente ou uma necessidade, ou outra qualquer inquietação criativa que me levou ao encontro do teatro, do cinema, da literatura ou da musica. O que de facto e de forma muito concreta me levou ao encontro da criação artística, foi a simples necessidade pessoal de estar fora. E não existe aqui nenhum tipo de jogo metafórico. A ideia de estar fora é muito concreta. Estar na rua, circular, apanhar ar, ficar sentado a observar o quotidiano, poder sair para estar com os outros.
A possibilidade de fazer teatro foi o recurso que me caiu nas mãos para efectivar esta necessidade. Um amigo professor, perguntou-me um dia se eu não gostaria de me juntar a um grupo de gente da minha idade (tinha eu na altura 20 anos), para ler um livro e jantar fora. Retive imediatamente, dos três pontos sugeridos, os dois que para mim me pareceram mais aliciantes: “juntar-me a um grupo” e naturalmente, “jantar fora”.
Era para mim suficiente há altura, aquele ritual iniciático de conhecer o outro, de me permitir e disponibilizar para estar presente num lugar novo a falar sobre seja o que for. Estar, falar, escutar e trocar sem outro tipo de compromisso. Essa era a minha felicidade concretizada, era o meu suficiente. Mas depois do primeiro jantar veio o primeiro livro. E foi aí que chegou o incomodo, a estranheza, a agitação, a necessidade de escavar o que parecia suficiente e reencontrar a uma maior profundidade os actos aparentemente triviais de estar, falar, escutar e trocar.
O que estava à minha volta redimensionou-se. O Mundo ganhou uma escala mais próxima do seu tamanho real; na verdade o Mundo extravasou a lógica da sua própria proporção. Começaram a chegar os autores, as grandes encenações, os compositores, os filmes que fui vendo repetidamente, a luta contra o que ia descobrindo e tentando entender. E quanto mais conhecia, mais me inquietava. Enchia-me de duvidas, debatia-me com as diferentes verdades sobre a mesma coisa, tornava pouco a pouca os dias e as noites mais confusos, menos serenos e descansados. Mas ao mesmo tempo ansiava pela hora de acordar e continuar a travessia. Comecei a perceber que quanto mais Mundo conhecesse, mais quereria estar presente a dialogar, a por em causa, buscando ainda de forma inconsciente, uma ideia de construção colectiva.
1) O projecto Crinabel Teatro – Olhando institucionalmente
O grupo CRINABEL TEATRO fundado em Outubro de 1986, é um projecto da Crinabel, Cooperativa de Solidariedade Social, CRL e nasceu de um atelier de actividades expressivas já existente na instituição. Em 1989 iniciou 4 anos de Formação Profissional em teatro, subsidiada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. Durante a sua formação, receberam aulas de interpretação, voz, dança, música, maquilhagem, mímica, história do teatro e técnicas circenses, todas administradas por profissionais devidamente credenciados, perfazendo um total de mais de 5000 horas de formação. Paralelamente continuaram a sua actividade, levando os seus espectáculos um pouco por todo o país e estrangeiro, participando em festivais internacionais em Espanha, França, Reino Unido, Escócia, Itália e Brasil. Este grupo é pioneiro no nosso país e raro a nível internacional não só pela especificidade dos elementos que o compõem como pelas opções artísticas que lhe têm servido de base.
Organizou 4 edições do Encontro Internacional de Teatro Especial, e desenvolve desde 2011 o programa “Laboratório Teatral” que visa realizar anualmente um conjunto de acções de formação dirigidas a técnicos de ensino especial e utentes de instituições congéneres, procurando partilhar as metodologias de trabalho usadas no seio do nosso projecto, promovendo e incentivando outras instituições a estruturar e clarificar metodologias de criação a partir da linguagem teatral, junto das populações com as quais trabalham.
Neste Momento, centramos a nossa acção numa divulgação e estudo mais aprofundado das implicações da arte junto da pessoa portadora de deficiência, tentando estabelecer por via de estudos e parcerias, uma metodologia de intervenção mais consciente e justificada. Prova disso é a mais recente parceria no projecto europeu Proskils, que visa reunir estruturas pedagógicas de alguns países da Europa que apliquem a arte como ferramenta educacional junto de populações com necessidades sociais especiais. Procurámos nestes últimos anos, reflectir o percurso feito, não só no âmbito artístico mas também pedagógico, tentando elevar a qualidade do nosso discurso criativo e da nossa intervenção social e pedagógica. O projecto conta actualmente com 12 interpretes com deficiência cognitiva.
2) O projecto Crinabel Teatro - Sobre o coração, as artérias e as veias
Passaram 31 anos. Fomos crescendo com todos aqueles que fizeram parte desta casa. Soubemos aprender com os erros e continuar a encontrar caminhos, nunca permitindo que nos fechassem a porta nem que o individual destruísse a importância do colectivo. Quando as coisas ficaram por um fio, encontramos na necessidade de partilha o sentido para alcançar um futuro.
Se em 1986 o enquadramento de um projecto como a Crinabel Teatro se apresentava como uma novidade e uma aventura que muitos poderiam afirmar como inabitável, hoje, em 2017, 31 anos depois e já com muitos e bons projectos similares ao nosso, dispersos de norte a sul, tudo isto continua a ser para muitos uma novidade e sem duvida uma aventura que apesar de habitável, continua a ser coisa para correr riscos, sem caminho certo, numa espécie de travessia à deriva.
Na verdade terá sido também o apetite por essa aventura meio rebelde que alimentou a vontade de não parar. Mas o que de facto garantiu a nossa continuidade durante estes 30 anos, foi a necessidade de todos os interpretes que por aqui passaram em dialogar com o Mundo.
Através da ideia, do verbo, do gesto, do aplauso, do jantar e dormir fora de casa, das viagens, das saudades do passado ou da ânsia de não perder o fio ao futuro, ergue-mos as nossas historias, criamos o nosso referencial, utilizando depois o teatro como maquina privilegiada da construção da ilusão, transformando os nossos mundos em universos paralelos, encontrando ai uma possibilidade não de alcançar respostas, nem sequer de colocar questões, mas de nos mantermos vivos, activos e implicados na desconstrução das verdades absolutas.
E como crescer implica operar mudanças, fomos também alterando a maneira de procurar o nosso teatro. Se ao inicio os nossos processos se centravam na urgência de decorar, passamos depois para o imperativo de procurar. Procurar até ao limite do possível, através de conversas, partilha de saberes e consciências, improvisações, erros, muitos erros, escrevendo e rescrevendo ideias, mexendo até ao ultimo dia nas lógicas da cena, evitando o conforto e o facilitismo da primeira coisa que aparece. Pôr em causa, pôr sempre em causa, mesmo depois de terminar... Se for possível, nunca terminar. Que uma coisa leve à outra e que o futuro seja sempre a continuação do hoje, mas melhor. E tudo isto somando ritmos completamente diferentes, experiências e capacidades tão antagónicas que poderiam parecer entraves a construir seja lá o que for. Mas na verdade é este o segredo de todo o nosso processo: somos tão diferentes uns dos outros que até nos momentos em que não nos fazemos entender, criamos pontos de partida para qualquer coisa que será de todos. E aqui quando dizemos todos, somos realmente todos. Cada um sabe o seu papel e a função que tem, somos todos co-criadores e responsáveis pelo nosso trabalho.
Se em 1986 o enquadramento de um projecto como a Crinabel Teatro se apresentava como uma novidade e uma aventura que muitos poderiam afirmar como inabitável, hoje, em 2017, 31 anos depois e já com muitos e bons projectos similares ao nosso, dispersos de norte a sul, tudo isto continua a ser para muitos uma novidade e sem duvida uma aventura que apesar de habitável, continua a ser coisa para correr riscos, sem caminho certo, numa espécie de travessia à deriva.
Na verdade terá sido também o apetite por essa aventura meio rebelde que alimentou a vontade de não parar. Mas o que de facto garantiu a nossa continuidade durante estes 30 anos, foi a necessidade de todos os interpretes que por aqui passaram em dialogar com o Mundo.
Através da ideia, do verbo, do gesto, do aplauso, do jantar e dormir fora de casa, das viagens, das saudades do passado ou da ânsia de não perder o fio ao futuro, ergue-mos as nossas historias, criamos o nosso referencial, utilizando depois o teatro como maquina privilegiada da construção da ilusão, transformando os nossos mundos em universos paralelos, encontrando ai uma possibilidade não de alcançar respostas, nem sequer de colocar questões, mas de nos mantermos vivos, activos e implicados na desconstrução das verdades absolutas.
E como crescer implica operar mudanças, fomos também alterando a maneira de procurar o nosso teatro. Se ao inicio os nossos processos se centravam na urgência de decorar, passamos depois para o imperativo de procurar. Procurar até ao limite do possível, através de conversas, partilha de saberes e consciências, improvisações, erros, muitos erros, escrevendo e rescrevendo ideias, mexendo até ao ultimo dia nas lógicas da cena, evitando o conforto e o facilitismo da primeira coisa que aparece. Pôr em causa, pôr sempre em causa, mesmo depois de terminar... Se for possível, nunca terminar. Que uma coisa leve à outra e que o futuro seja sempre a continuação do hoje, mas melhor. E tudo isto somando ritmos completamente diferentes, experiências e capacidades tão antagónicas que poderiam parecer entraves a construir seja lá o que for. Mas na verdade é este o segredo de todo o nosso processo: somos tão diferentes uns dos outros que até nos momentos em que não nos fazemos entender, criamos pontos de partida para qualquer coisa que será de todos. E aqui quando dizemos todos, somos realmente todos. Cada um sabe o seu papel e a função que tem, somos todos co-criadores e responsáveis pelo nosso trabalho.
3) Crinabel Teatro – Sobre a arte, a felicidade o fim das fronteiras
É urgente permitir que a sensibilidade faça parte não só da comunicação com o outro, como também do acto criativo, nivelando-a com a destreza racional cada vez mais presente nas pessoas do nosso tempo.
Não nos basta a informação cultural, a fruição do conhecimento, o domínio sobre as tecnologias e os infinitos estudos científicos. Necessitamos de reencontrar o toque, a atenção sobre o outro, o estar presente, o contacto visual de qualidade com o que nos rodeia, a escuta, a ânsia de conhecer a complexidade das coisas simples e comuns, que estruturam o dia a dia.
Penso então que o trabalho desenvolvido pelo projecto Crinabel Teatro, as metodologias utilizadas e o exercício pratico criativo dirigiu-nos a um compromisso claro: conhecermos o Mundo nas suas diversas camadas e consequentemente sermos felizes, não por nos limitarmos a habitar a fronteira, o perfil, as expectativas ou as ideias que a sociedade traçou para o cidadão portador de deficiência intelectual, mas sim pela audácia de tomar decisões individuais, de traçar caminhos enquanto colectivo e de utilizar o maior bem que o acto criativo nos atribuiu: o espírito critico.
Não nos basta a informação cultural, a fruição do conhecimento, o domínio sobre as tecnologias e os infinitos estudos científicos. Necessitamos de reencontrar o toque, a atenção sobre o outro, o estar presente, o contacto visual de qualidade com o que nos rodeia, a escuta, a ânsia de conhecer a complexidade das coisas simples e comuns, que estruturam o dia a dia.
Penso então que o trabalho desenvolvido pelo projecto Crinabel Teatro, as metodologias utilizadas e o exercício pratico criativo dirigiu-nos a um compromisso claro: conhecermos o Mundo nas suas diversas camadas e consequentemente sermos felizes, não por nos limitarmos a habitar a fronteira, o perfil, as expectativas ou as ideias que a sociedade traçou para o cidadão portador de deficiência intelectual, mas sim pela audácia de tomar decisões individuais, de traçar caminhos enquanto colectivo e de utilizar o maior bem que o acto criativo nos atribuiu: o espírito critico.
Entendo que para irmos clarificando e continuando a estruturar essa ideia de felicidade, é necessário reequilibrar o nosso universo racional com o sensível. Isto é: equilibrar a relação entre o que o Mundo tem para me oferecer, aquilo que de facto eu necessito dele e a forma como eu o quero ocupar.
A ideia de fim que lemos em Beckett ou nos textos anarcas de Gregory Motton, a relação com o poder que encontramos em Brecht, a falência humana de Franz Kafka, as sociedades modernas de Koltes ou a necessidade de ruptura que encontramos em Ionesco, habitam também as nossas conversas, as palavras que são as nossas. Antes de decorarmos os grandes autores é preciso encontrarmo-nos neles, guardando nas gavetas da memória aquilo que nos oferecem, para mais tarde ir de novo ao seu encontro, procurando que nos ajudem a referenciar o nosso discurso, a nossa posição, as nossas frágeis e voláteis verdades absolutas, a consciência sobre o que de facto nos inquieta.
Termino este meu texto assinalando que muito provavelmente não inscrevi nestas linhas a palavra emoção. Não o fiz de forma propositada. Fi-lo porque muito provavelmente a ideia que tenho da emoção na arte, transcende a minha capacidade de escrita. Talvez porque por incompetência, a minha ideia de emoção aproxima-se mais de uma travessia inexplicável, invisível, tão assustadoramente veloz, que a minha imaturidade ainda não me permitiu fixa-la num texto. Permitam-me esta liberdade de voar. Prometo em breve fixar os pés no chão.
Termino este meu texto assinalando que muito provavelmente não inscrevi nestas linhas a palavra emoção. Não o fiz de forma propositada. Fi-lo porque muito provavelmente a ideia que tenho da emoção na arte, transcende a minha capacidade de escrita. Talvez porque por incompetência, a minha ideia de emoção aproxima-se mais de uma travessia inexplicável, invisível, tão assustadoramente veloz, que a minha imaturidade ainda não me permitiu fixa-la num texto. Permitam-me esta liberdade de voar. Prometo em breve fixar os pés no chão.
http://www.crinabel.pt/
http://www.sabado.pt/gps/palco-plateia/teatro---danca/detalhe/conversa-com-o-director-do-crinabel-teatro-que-faz-30-anos
BREVE
Parece tudo um pequeno remoinho, como a água que agora escoa rápido no lava-loiças.
Tudo cresce e avança a um ritmo rápido que nos engana de lento parecer.
Ora se está, ora se foi.
Ora se acorda, ora se é acordado.
Bom pequeno-almoço!
Tudo cresce e avança a um ritmo rápido que nos engana de lento parecer.
Ora se está, ora se foi.
Ora se acorda, ora se é acordado.
Bom pequeno-almoço!
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
POST FANTÁSTICO
Esta 6a dia 29 Setembro 2017 às 16:45, podem assistir ao FÓRUM FANTÁSTICO, no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro, na Secção "O Lugar do Fantástico na Arte Contemporânea", com Carlos Vidal, Henrique Costa, e Opiarte, Núcleo de Ilustração e BD da FBAUL.
Entrada Livre!!!
https://forumfantastico.wordpress.com/
Foi assim que hoje, à hora do jantar descobri que o Henrique ia participar deste Fórum Fantástico, que já vai na sua 11ª edição ao que parece. Vai ser um dia de agenda cheia!
Afazeres diversos, afazeres de pai e afazeres fantásticos, que é como quem diz eu sou como que uma espécie de agenda familiar secreta, e isso, acho que tem o seu quê...
Entrada Livre!!!
https://forumfantastico.wordpress.com/
Foi assim que hoje, à hora do jantar descobri que o Henrique ia participar deste Fórum Fantástico, que já vai na sua 11ª edição ao que parece. Vai ser um dia de agenda cheia!
Afazeres diversos, afazeres de pai e afazeres fantásticos, que é como quem diz eu sou como que uma espécie de agenda familiar secreta, e isso, acho que tem o seu quê...
sábado, 9 de setembro de 2017
O CANDEEIRO HOJE NO CINEMA SÃO JORGE
Hoje o MOTELX será iluminado pela curta de animação de Henrique Costa e Hugo Passarinho, a única curta de animação portuguesa entra as curtas a concurso!
http://www.motelx.org/filmes/o-candeeiro-um-filme-a-luz-de-lisboa
http://www.motelx.org/filmes/o-candeeiro-um-filme-a-luz-de-lisboa
CELEBRAR
Somos rostos em meses.
Gente nascida no mesmo mês mas que nem toda se conhece entre si.
Somos pequenos, adolescentes, jovens adultos, trintões, somos os entas, e mais entas, alguns serão aqueles que dizem que o pior na vida é envelhecer. Rostos bidimensionais agrupadinhos para que nos possam dar os parabéns e possamos relembrar um dos nossos amigos agendado nestas páginas virtuais. Pessoas do mesmo signo. A cada ano.
(Para que se desenganem, este não é o meu mês)
Com festa, sem festa, com amigos, com família.
Celebrar!
Gente nascida no mesmo mês mas que nem toda se conhece entre si.
Somos pequenos, adolescentes, jovens adultos, trintões, somos os entas, e mais entas, alguns serão aqueles que dizem que o pior na vida é envelhecer. Rostos bidimensionais agrupadinhos para que nos possam dar os parabéns e possamos relembrar um dos nossos amigos agendado nestas páginas virtuais. Pessoas do mesmo signo. A cada ano.
(Para que se desenganem, este não é o meu mês)
Com festa, sem festa, com amigos, com família.
Celebrar!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
FOGOS.PT
Escondo-me do seu calor abrasador, da aflição replicada, aumentada e exponencial pelas televisões que quase não vejo.
Escolho o canto dos pássaros, o cloro da piscina, o sal do mar, as amoras silvestres, o jardim na cidade.
Escolho fugir ao medo pelo medo, abraçar o que eu acredito ser abraçado e pôr as pernas ao alto.
Aos que combatem, envio o meu coração.
Escolho o canto dos pássaros, o cloro da piscina, o sal do mar, as amoras silvestres, o jardim na cidade.
Escolho fugir ao medo pelo medo, abraçar o que eu acredito ser abraçado e pôr as pernas ao alto.
Aos que combatem, envio o meu coração.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
MARIONETAS COMO TU
Hoje ao cimo da rua: uma mulher, e o seu cão sob o muro, a contemplar Lisboa virados para o rio; outro cão destaque com focinho e língua de fora da janela do carro ao estacionar; mulher estrangeira junto a malas com bebé em marsupio, ambos à espera.
Hoje iniciei a semana com uma aula para os mais pequenos, dedicada ao mar.
Água. Sal. Conchas.
No caminho de regresso, dei-me conta, por um feliz acaso, que o casal de marionetas indianas tinha finalmente chegado à loja. Convidei-os a vir comigo. Descemos juntos até ao metro do Martim Moniz, onde por entre quiabos, gengibre, panos, chapéus, saias e relógios, já se viam alguns turistas a passar.
Chegada ao Chiado dirigi-me à porta dos artistas do São Luiz. Que belo o espaço: o chão do corredor, palco, plateia, jardim de Inverno, janelas sobranceiras a Lisboa. Assim iniciei hoje o meu primeiro worshop de marionetas de tamanho humano intitulado O Actor e a Dupla Presença no Teatro de Marionetas, com a encenadora/marionetista/construtora de marionetas, a norueguesa Yngvild Aspeli.
3 pessoas para manipular uma só marioneta _ o homem velho do mosquito que olha para a lâmpada, a rainha do drama na terra das fantasias eróticas, e a mulher irritada que espera pelo autocarro.
O que é que nós desejamos que o público veja? Qual a função daquela marioneta?
Actor/ objecto/ actor e objecto.
http://atarumba-teatrodemarionetas.blogspot.pt/
Hoje iniciei a semana com uma aula para os mais pequenos, dedicada ao mar.
Água. Sal. Conchas.
No caminho de regresso, dei-me conta, por um feliz acaso, que o casal de marionetas indianas tinha finalmente chegado à loja. Convidei-os a vir comigo. Descemos juntos até ao metro do Martim Moniz, onde por entre quiabos, gengibre, panos, chapéus, saias e relógios, já se viam alguns turistas a passar.
Chegada ao Chiado dirigi-me à porta dos artistas do São Luiz. Que belo o espaço: o chão do corredor, palco, plateia, jardim de Inverno, janelas sobranceiras a Lisboa. Assim iniciei hoje o meu primeiro worshop de marionetas de tamanho humano intitulado O Actor e a Dupla Presença no Teatro de Marionetas, com a encenadora/marionetista/construtora de marionetas, a norueguesa Yngvild Aspeli.
3 pessoas para manipular uma só marioneta _ o homem velho do mosquito que olha para a lâmpada, a rainha do drama na terra das fantasias eróticas, e a mulher irritada que espera pelo autocarro.
O que é que nós desejamos que o público veja? Qual a função daquela marioneta?
Actor/ objecto/ actor e objecto.
http://atarumba-teatrodemarionetas.blogspot.pt/
quarta-feira, 5 de julho de 2017
ÀS VEZES
Demasiado tempo.
O carregamento do meu passe termina este sábado. _ Sábado tenho uma festa de aniversário no Ribatejo.
As aulas dos pequenos a quem dou aulas de teatro estão para terminar breve.
As dos meus já terminaram.
E eu sorrio quando os vejo crescidos e temo pelo quão crescidos ficam num piscar de olhos. E entristeço-me de cada vez que não consigo ser melhor assim como me alegro com todas as suas conquistas.
Coisas simples, tempo, alguns nãos, e de vez em quando surpresas. Todos gostamos de ser mimados; não há limite de idade para se ser agradado (já cá faltava um chavão ;)
As aulas de yoga continuam.
No outro dia, a nossa yoguini com mais idade faleceu, a nossa Dª Cristina, com 89 anos feitos recentemente. Vivia na sua grande e histórica casa para os lados de Benfica, e quando o tempo o permitia vinha até às aulas, ao seu próprio tempo. Sentimos-lhe a falta.
Somos um pequeno grupo que se conhece mas que não se conhece completamente, e que partilhamos semanalmente um par de horas em que nos deixamos respirar, sob orientação da nossa professora Isabel. Fazer o que se gosta e tratar do corpo, parece, que opera maravilhas a longo prazo. Eu ainda tenho muito que aprender, diga-se.
Os dias sucedem quentes, às vezes as noites refrescam.
Às vezes sinto saudades que os telefones não estreitam.
Às vezes desprendo-me das distâncias com a naturalidade dos reencontros.
Às vezes peco por excesso, falta, ou efeito avestruz (só às vezes).
Às vezes a solidariedade para com a desgraça dos outros, daqueles que não nos tocam a perfurar parece distante, ainda que por protecção.
Às vezes o nosso valor precisa de um boost e nós de o reactivar.
A maior parte das vezes não basta saber onde gostaríamos de estar, mas aprender o caminho até lá.
Às vezes custa desligar ao fim do dia, outras vezes é tão simples quanto nem ligar!
O carregamento do meu passe termina este sábado. _ Sábado tenho uma festa de aniversário no Ribatejo.
As aulas dos pequenos a quem dou aulas de teatro estão para terminar breve.
As dos meus já terminaram.
E eu sorrio quando os vejo crescidos e temo pelo quão crescidos ficam num piscar de olhos. E entristeço-me de cada vez que não consigo ser melhor assim como me alegro com todas as suas conquistas.
Coisas simples, tempo, alguns nãos, e de vez em quando surpresas. Todos gostamos de ser mimados; não há limite de idade para se ser agradado (já cá faltava um chavão ;)
As aulas de yoga continuam.
No outro dia, a nossa yoguini com mais idade faleceu, a nossa Dª Cristina, com 89 anos feitos recentemente. Vivia na sua grande e histórica casa para os lados de Benfica, e quando o tempo o permitia vinha até às aulas, ao seu próprio tempo. Sentimos-lhe a falta.
Somos um pequeno grupo que se conhece mas que não se conhece completamente, e que partilhamos semanalmente um par de horas em que nos deixamos respirar, sob orientação da nossa professora Isabel. Fazer o que se gosta e tratar do corpo, parece, que opera maravilhas a longo prazo. Eu ainda tenho muito que aprender, diga-se.
Os dias sucedem quentes, às vezes as noites refrescam.
Às vezes sinto saudades que os telefones não estreitam.
Às vezes desprendo-me das distâncias com a naturalidade dos reencontros.
Às vezes peco por excesso, falta, ou efeito avestruz (só às vezes).
Às vezes a solidariedade para com a desgraça dos outros, daqueles que não nos tocam a perfurar parece distante, ainda que por protecção.
Às vezes o nosso valor precisa de um boost e nós de o reactivar.
A maior parte das vezes não basta saber onde gostaríamos de estar, mas aprender o caminho até lá.
Às vezes custa desligar ao fim do dia, outras vezes é tão simples quanto nem ligar!
quarta-feira, 31 de maio de 2017
EU NA TERCEIRA PESSOA _ O GERADOR NO CALDAS LATE NIGHT
Eu NA TERCEIRA PESSOA esta 6a dia 2 de Junho nas Caldas da Rainha algures numa casa particular. Marco encontro pelas 21h.
"O que é o Na Terceira Pessoa?
Na Terceira Pessoa é uma experiência artística escrita por Pedro Saavedra e interpretada por Célia Jorge e Miguel Ponte. Um casal junto há demasiado tempo para ainda conseguir falar, pensa. O que ele acha dela e o que ela acha dele, com guiões interpretados pelos actores e lidos em voz alta pelo público. Uma voz masculina e uma voz feminina em confronto nos corpos dos actores e nas vozes de elementos do público. Sim, leste bem, és tu que vais dar voz a este confronto. Preparado?"
http://gerador.eu/gerador-no-caldas-late-night/
DIABO A 7 VIDAS
Ouvi a expressão DIABO A 4
Sub-liminarmente pensei existir a expressão DIABO A 7 quando na realidade se trata de uma banda folk portugesa
Talvez por PINTAR O 7 estar directamente associado a DIABO A 4
Confirmei uma vez mais a sagacidade e prontidão masculina na resolução de pequenos detalhes diários onde a uma pergunta de metro e meio respondem com uma simples palavra.
O gato que me mia à varanda desde há 5 dias pela hora do jantar, e a quem não convido para jantar visto não ser sua dona, bem que podia aprender com o espécime humano!
Sub-liminarmente pensei existir a expressão DIABO A 7 quando na realidade se trata de uma banda folk portugesa
Talvez por PINTAR O 7 estar directamente associado a DIABO A 4
Confirmei uma vez mais a sagacidade e prontidão masculina na resolução de pequenos detalhes diários onde a uma pergunta de metro e meio respondem com uma simples palavra.
O gato que me mia à varanda desde há 5 dias pela hora do jantar, e a quem não convido para jantar visto não ser sua dona, bem que podia aprender com o espécime humano!
quarta-feira, 24 de maio de 2017
ATENTADO À SIMPLICIDADE
Um atentado que não permite na óptica de uma criança de 6 anos que as pessoas consigam ver o resto do espectáculo
As pequenas certezas como dar um beijo de boas-noites na hora de deitar
Um serão finalmente descansado para além de agradável
Uma saia que se relacione na perfeição com a anca feminina
A voracidade do quotidiano
As pequenas certezas como dar um beijo de boas-noites na hora de deitar
Um serão finalmente descansado para além de agradável
Uma saia que se relacione na perfeição com a anca feminina
A voracidade do quotidiano
sábado, 13 de maio de 2017
#13THMAY2017#PORTUGAL#SALVADORSOBRAL
Today Portugal has had a happy and hopeful day.
With everybody's eyes on us, it seems really easy to cheer and say we are good.
It's never easy though.
The Pope Francisco came to Portugal, made a pilgrimage to the Sanctuary of Fátima on the 12 and 13 of May to mark the Centenary of the Apparitions and preside over the canonization of Francisco and Jacinta Marto, and appealed for hope and peace.
In football Benfica's tetrachampion. There are red scarves all around.
In Kiev, Salvador Sobral won the Eurovision contest, celebrating music and it's power with the beautiful music "Amar Pelos Dois" wrote by his sister Luísa Sobral.
So today, we wall won, in hope.
For catholics and for those that are not believers.
For the discouraged, the sick, the persistent, the reticent, the tired, the positive, those of critical thinking, the attentive, for those in low profile and for the opinion makers.
For the ones that simply don't like love songs sang in portuguese.
We still have our problems but today we can love more.
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/salvador-sobral-venceu-o-festival-eurovisao-da-cancao_n1001416
With everybody's eyes on us, it seems really easy to cheer and say we are good.
It's never easy though.
The Pope Francisco came to Portugal, made a pilgrimage to the Sanctuary of Fátima on the 12 and 13 of May to mark the Centenary of the Apparitions and preside over the canonization of Francisco and Jacinta Marto, and appealed for hope and peace.
In football Benfica's tetrachampion. There are red scarves all around.
In Kiev, Salvador Sobral won the Eurovision contest, celebrating music and it's power with the beautiful music "Amar Pelos Dois" wrote by his sister Luísa Sobral.
So today, we wall won, in hope.
For catholics and for those that are not believers.
For the discouraged, the sick, the persistent, the reticent, the tired, the positive, those of critical thinking, the attentive, for those in low profile and for the opinion makers.
For the ones that simply don't like love songs sang in portuguese.
We still have our problems but today we can love more.
Amar Pelos Dois
Salvador Sobral
Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez devagarinho possas voltar a aprender
Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez devagarinho possas voltar a aprender
Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/salvador-sobral-venceu-o-festival-eurovisao-da-cancao_n1001416
quarta-feira, 10 de maio de 2017
AVISO À NAVEGAÇÃO _ ÚLTIMO JOÃO D.
Aviso todos os tripulantes que tenho a minha caixa do correio pessoal aturdida de mensagens por não ter tempo para ler e apagar as ditas mensagens.
Nestas últimas 24h ou pouco mais, a minha caixa do correio produz-se em formato JOÃO D. Amanhã 5a dia 11 de Maio pelas 21h30 esta equipa fantástica irá estar em conjunto pela última noite no Auditório Carlos Paredes em Benfica. Haja chuva, ou cansaço, pré-ponte ou jogada, estreia ou jantarada, nós lá estaremos com toda a energia para uma última entrevista, para um último tango.
Nestas últimas 24h ou pouco mais, a minha caixa do correio produz-se em formato JOÃO D. Amanhã 5a dia 11 de Maio pelas 21h30 esta equipa fantástica irá estar em conjunto pela última noite no Auditório Carlos Paredes em Benfica. Haja chuva, ou cansaço, pré-ponte ou jogada, estreia ou jantarada, nós lá estaremos com toda a energia para uma última entrevista, para um último tango.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
#postdodia
Hoje fui e vim às Caldas da Rainha, fui à fruta, tremoços e ferradura no mercado da rua.
Encontrei a oficina que procurava e entre conversa primeira ouvi um pouco de música como quem se apresenta.
Depois de mais um longo dia, vejo que no Facebook, essa ferramenta de trabalho, comedora do tempo e amiga, que nos recorda os aniversários dos amigos, está agendado o aniversário de alguém que já partiu. Ficou respondida uma dúvida de então, o que aconteceria à sua página?
Serve para nos lembrarmos dessa pessoa, sei-o agora.
Noutro sentido, no campo do simplesmente trivial, o #hashtagéumacoisagiradesefazer
"Tagar" fotos, de espectáculos, de selfies, de gatinhos, de imagens/momentos que nos inquietam, de paisagens paradisíacas, pode ser divertido, e leva-nos a espreitar e a tentar decifrar as letras pequeninas
Tags são palavras-chave (relevantes) ou termos associados a uma informação, tópico ou discussão que se deseja indexar de forma explícita no aplicativo Twitter, e também adicionado ao Facebook, Google+ e/ou Instagram.
#fimdepost
#aindabemquenao tenhonetnotelemovel
Encontrei a oficina que procurava e entre conversa primeira ouvi um pouco de música como quem se apresenta.
Depois de mais um longo dia, vejo que no Facebook, essa ferramenta de trabalho, comedora do tempo e amiga, que nos recorda os aniversários dos amigos, está agendado o aniversário de alguém que já partiu. Ficou respondida uma dúvida de então, o que aconteceria à sua página?
Serve para nos lembrarmos dessa pessoa, sei-o agora.
Noutro sentido, no campo do simplesmente trivial, o #hashtagéumacoisagiradesefazer
"Tagar" fotos, de espectáculos, de selfies, de gatinhos, de imagens/momentos que nos inquietam, de paisagens paradisíacas, pode ser divertido, e leva-nos a espreitar e a tentar decifrar as letras pequeninas
Tags são palavras-chave (relevantes) ou termos associados a uma informação, tópico ou discussão que se deseja indexar de forma explícita no aplicativo Twitter, e também adicionado ao Facebook, Google+ e/ou Instagram.
#fimdepost
#aindabemquenao tenhonetnotelemovel
terça-feira, 2 de maio de 2017
SE LÊS ISTO, VAI VIAJAR
Se estou agarradinha ao computador lá se vai a roupa para lavar, o resto da loiça do almoço, o sol de Maio, mas espreito novidades, trabalho, e destinos.
Preparo-me para amanhã fazer uma pequena viagem. Daquelas que dá para ir e voltar no mesmo dia.
Mais rápido que uma reunião de condomínio!
Preparo-me para amanhã fazer uma pequena viagem. Daquelas que dá para ir e voltar no mesmo dia.
Mais rápido que uma reunião de condomínio!
quarta-feira, 26 de abril de 2017
ANTES DO ALMOÇO
Na minha cabeça vejo letras, nas pontas dos dedos teclas, na minha mente pessoas e coisas.
E mais coisas.
As salas de teatro precisam de público, a família dos seus membros, os jardins de pássaros.
E mais coisas.
As salas de teatro precisam de público, a família dos seus membros, os jardins de pássaros.
sábado, 22 de abril de 2017
UM SABADO ASSIM _ LISTA
1. Acordar com o miúdo cheio de vontade de jogar
2. Tratar de e-mails importantes logo pela manhã e meter a conversa em dia com a amiga pelo FB
3. Tomar o pequeno-almoço
4. Ir a correr com os pequenos à ginástica
5. Regressar ao lar para almoçar e descansar
6. Abrir a boca com o sono, sentada frente ao sofá num momento familiar
7. Descanso táctico
8. Levar os miúdos a brincar com vizinha
9. Ir às compras
10. Buscar os miúdos
11. Apanhar o metro em dia de jogo Sporting-Benfica com o metro a "abarrotar"
12. Apanhar a "Ignição" mesmo pelo início, numa lavandaria perto da Alameda
13. Ouvir todas as histórias, das 5 pessoas, sob o banco, e ter ficado com vontade de fazer um like na página do actor Pedro Górgia
14. Ter visto numa mercearia romena, um filme acerca da Roménia e do Cemitério Alegre na aldeia de Sapanta
15. Ter regressado a casa a correr
16. Chegar a casa, finalmente
17. Mais e-mails tácticos
18. Partilhar este sábado de sol, turistas a encher o E28, um pardal ágil a subir pelo fio da electricidade, numa breve pausa de momentos em família depois de uma semana agitada, e enquanto o jantar se ultima.
19. Bom Apetite!
2. Tratar de e-mails importantes logo pela manhã e meter a conversa em dia com a amiga pelo FB
3. Tomar o pequeno-almoço
4. Ir a correr com os pequenos à ginástica
5. Regressar ao lar para almoçar e descansar
6. Abrir a boca com o sono, sentada frente ao sofá num momento familiar
7. Descanso táctico
8. Levar os miúdos a brincar com vizinha
9. Ir às compras
10. Buscar os miúdos
11. Apanhar o metro em dia de jogo Sporting-Benfica com o metro a "abarrotar"
12. Apanhar a "Ignição" mesmo pelo início, numa lavandaria perto da Alameda
13. Ouvir todas as histórias, das 5 pessoas, sob o banco, e ter ficado com vontade de fazer um like na página do actor Pedro Górgia
14. Ter visto numa mercearia romena, um filme acerca da Roménia e do Cemitério Alegre na aldeia de Sapanta
15. Ter regressado a casa a correr
16. Chegar a casa, finalmente
17. Mais e-mails tácticos
18. Partilhar este sábado de sol, turistas a encher o E28, um pardal ágil a subir pelo fio da electricidade, numa breve pausa de momentos em família depois de uma semana agitada, e enquanto o jantar se ultima.
19. Bom Apetite!
quinta-feira, 20 de abril de 2017
DIA 20 DE ABRIL 2017
Todos os dias são dia de alguma efeméride.
Hoje estreamos este projecto pensado há muiiito tempo atrás pelo encenador António Jorge, que dá pelo nome de JOÃO D. e que logo pelas 21h30 terá lugar no acolhedor palco do Auditório Carlos Paredes, em Benfica/Lisboa, onde a Conversa da Treta também deu os seus primeiros passos com os actores António Feio e José Pedro Gomes.
Logo vão estar em cena Guilherme Nascimento, Isabel Simões e Paula Só com um texto adaptado por António Jorge, a partir da bela obra Amado Monstruo do espanhol Javier Tomeo. A par deles, toda uma equipa de pessoas que acreditam que é possível fazer teatro.
Logo à noite, noutros locais haverá mais estreias certamente, mas hoje esta é a minha favorita.
Hoje também, gostava de aqui deixar o meu singelo contributo ao último tio-avô vivo da parte da minha mãe, que mal conheci mas de quem tenho sempre ouvido falar como uma pessoa bem disposta e acarinhada pela família, o Tio Cereijo. Hoje, a estas horas, despedem-se dele lá na terra.
E em cada etapa, a família e os amigos são quem nos acompanha.
Hoje estreamos este projecto pensado há muiiito tempo atrás pelo encenador António Jorge, que dá pelo nome de JOÃO D. e que logo pelas 21h30 terá lugar no acolhedor palco do Auditório Carlos Paredes, em Benfica/Lisboa, onde a Conversa da Treta também deu os seus primeiros passos com os actores António Feio e José Pedro Gomes.
Logo vão estar em cena Guilherme Nascimento, Isabel Simões e Paula Só com um texto adaptado por António Jorge, a partir da bela obra Amado Monstruo do espanhol Javier Tomeo. A par deles, toda uma equipa de pessoas que acreditam que é possível fazer teatro.
Logo à noite, noutros locais haverá mais estreias certamente, mas hoje esta é a minha favorita.
Hoje também, gostava de aqui deixar o meu singelo contributo ao último tio-avô vivo da parte da minha mãe, que mal conheci mas de quem tenho sempre ouvido falar como uma pessoa bem disposta e acarinhada pela família, o Tio Cereijo. Hoje, a estas horas, despedem-se dele lá na terra.
E em cada etapa, a família e os amigos são quem nos acompanha.
terça-feira, 18 de abril de 2017
JOÃO D.
E eis que amanhã é a véspera da estreia!!
JOÃO D. no AUDITÓRIO CARLOS PAREDES 20 e 27 ABRIL _ 4 e 11 Maio
JOÃO D. a partir da obra AMADO MONSTRUO de Javier Tomeo numa adaptação de ANTÓNIO JORGE
Com GUILHERME NASCIMENTO, ISABEL SIMÕES e PAULA SÓ
Encenação/ Cena & Exposição/ Coordenação ANTÓNIO JORGE
Design de Luz PAULO MENDES
Design de Som GUILHERME NASCIMENTO
Design Gráfico/ Produção/ Assistência de Encenação CÉLIA JORGE
Design de Moda MADALENA LEOTTE & NUNO ABRANTES
Agradecimentos: Execução Têxtil de Cena MARIA MATIAS Fotografia & Teaser LA RÉSISTANCE Spot GUILHERME NASCIMENTO
AUDITÓRIO CARLOS PAREDES quintas-feiras dias 20 e 27 de ABRIL _ 4 e 11 de MAIO pelas 21h30
AUDITÓRIO CARLOS PAREDES - Avenida Gomes Pereira, nº 17, Lisboa
Duração aproximada 90 minutos
M/12
RESERVAS: bilheteiraonline@jf- benfica.pt
Apenas serão consideradas as reservas até 24 horas antes da hora de início do espectáculo
União entre DESIGN, INSTALAÇÃO, MODA e TEATRO. Evento que se apresenta ao público em duas frentes, exposição e peça de teatro.
Espanha anos 80, interior de um Banco, uma entrevista de trabalho para vigilante ganha um novo rumo no momento em que João começa a revelar o seu percurso de vida marcado pela educação superprotetora imposta pela sua mãe.
Abrem-se as portas de uma realidade absurda onde os espelhos da comédia nos fazem reflectir.
Assiste-se a uma contínua análise mútua em que ambas as partes mostram fragilidades, revelam-se preconceitos existentes na sociedade, sentem-se choques culturais, criam-se cumplicidades que abrem caminhos às recordações de felicidade nas "Ilhas da Infância". Desenha-se o ponto de interrogação sobre a identidade e a necessidade de independência do ser humano ...
MÃE - Trabalhar num banco estrangeiro, implica humilhações certas.
KRUGGER - Tem 30 minutos para me convencer de que é o candidato ideal
MÃE - Vem sentar-te no colinho da mamã!
quinta-feira, 13 de abril de 2017
ANIMAL IMAGINÁRIO
Produzir é ter olhos de lince, dedos de chita, cabeça de elefante, olfacto de rato, ouvidos de morcego, e do paladar a cena.
sexta-feira, 31 de março de 2017
AGENDAS
Hoje um meu vizinho disse que me viu ontem a correr... que ele já só anda...
Entre as agendas da escola dos miúdos, das actividades extra de cada um que são mesmo poucas mas dão trabalho e frutos, da minha própria agenda, das minhas actividades extra enquanto mãe e profissionais, que concernem num milhão de outros extra que ficam a ocupar a mente, do inúmero tempo diante do computador, do sol lá fora, das compras ainda para fazer, dos afazeres e profissão do marido, do planeamento diário e o futuro agora com as férias da Páscoa para os miúdos, dos amigos que se vão para outro país, da família que se visita para matar saudades, depois de tudo isto
...
Entre as agendas da escola dos miúdos, das actividades extra de cada um que são mesmo poucas mas dão trabalho e frutos, da minha própria agenda, das minhas actividades extra enquanto mãe e profissionais, que concernem num milhão de outros extra que ficam a ocupar a mente, do inúmero tempo diante do computador, do sol lá fora, das compras ainda para fazer, dos afazeres e profissão do marido, do planeamento diário e o futuro agora com as férias da Páscoa para os miúdos, dos amigos que se vão para outro país, da família que se visita para matar saudades, depois de tudo isto
...
segunda-feira, 27 de março de 2017
HOJE NAO HÁ BILHETES
Hoje não fiz parte da fila que anualmente cerca o Teatro Nacional Dona Maria II; este ano celebro o dia com as meninas e meninos a quem dou aulas de Teatro, e logo à noitinha, com os filhotes.
quarta-feira, 8 de março de 2017
SUCESSÃO DE COISAS
Turbilhão de coisas calmas que se sucedem umas às outras
Coisas a fazer, no meio de coisas que devemos não fazer
Auto-indulgências pelo meio de preocupações filosóficas, humanas e daquelas mais reais como a saúde, o bem-estar, o crescimento dos pequenos e o renascimento dos mais experientes
A voragem dos acontecimentos à escala planetária algumas vezes varridos para debaixo do tapete por razões de ordens várias, sem malícia no entanto
O cansaço e o rejuvenescimento
A distância e o reencontro
A surpresa por um algo de bom que nos acontece ou por algum tipo de pequena catástrofe como um desabamento de terras/muro ou pelo atropelamento de um cão que milagrosamente sobrevive incólume, ou pelo pombo moribundo num dia de chuva fria
Às vezes mudamos de passeio, outras vezes, temos de seguir em frente.
quinta-feira, 2 de março de 2017
CARTAS DE AMOR
Há agora o costume de se se partilhar tudo e mais alguma coisa nas redes sociais e afins... sentimos esta necessidade de dizer o que fazemos, desejamos, o que pensamos, por onde viajamos, com quem nos damos, como é maravilhosa a nossa família, e por aí adiante.
Por vezes é demais, noutras talvez ficcionemos um pouco, mas no tempo em que a correspondência não era virtual havia aquele secretismo de uma carta, aquela presença na nossa caixa do correio que podia significar uma má notícia ou palpitações das boas.
Este texto por exemplo, podia ser escrito de outro modo, mas calhou ser assim.
Este texto, podia ser explícito e claro, mas não o é!
Estas palavras que aqui deixo escondem o dia e marcam-no, para que o possa recordar.
Obrigada a todos os que fazem parte desta minha escrita de vida! *
Por vezes é demais, noutras talvez ficcionemos um pouco, mas no tempo em que a correspondência não era virtual havia aquele secretismo de uma carta, aquela presença na nossa caixa do correio que podia significar uma má notícia ou palpitações das boas.
Este texto por exemplo, podia ser escrito de outro modo, mas calhou ser assim.
Este texto, podia ser explícito e claro, mas não o é!
Estas palavras que aqui deixo escondem o dia e marcam-no, para que o possa recordar.
Obrigada a todos os que fazem parte desta minha escrita de vida! *
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
REWINDING _ ANNA BOLENA from GAETANO DONIZETTI
Mixed tapes, moments.
First the audition, next, the first rehearsal in this big up floor studio that TNSC has, and two beautifull voices just by my side, teaching my ears and heart what opera can be all about.
And then all this huge team, with the same concern _ to do our best.
The opera director I've only heard about, Graham Vick.
Blessed those who recognize their value, their humility and/or inner strength and do their best to pursue happiness despite the variations of everything that surrounds them. Blessed those who can communicate. Blessed who can see beyond make-up, lights or customs.
And then the cold weather.
More rehearsals.
The opening night!
Some minutes before, the conductor (maestro) was sitting in the backsatge waiting, and by the little black and white screens, for my surprise I could saw the audience chairs getting crowded!
The first entrance..
Her first _ Giovanna
(entrando, agitata )
Ella di me,
sollecita più dell'usato,
ha chiesto. Ella .. perchè?...
qual palpito!
Qual dubbio in me
si è desto!
Innanzi alla mia vittima,
perde ogni ardire il cor,
Ah! sorda al rimorso rendimi,
o in sen ti estingui, amor,
o in sen t'estingui, amor.
Sorda al rimorso rendimi, ecc.
The queen Anna Bolena.
Smeton.
Enrico VII.
Hervey.
Lord Percy.
Lord Rochefort.
The white snow during the hunting scene. The quintet.
The duets.
Scene by scene until the almost end.
The queen in front, lying down, just before the guillotine, singing above the head of the musician who will never see her, hidden in the pit.
The band and the bell, the white marriage over a black death.
The beauty of the opera singers, their characters, the choirs, the orchestra, the conductors, the team in black always there, the other actors (my beloved rival queens and amazing strong soldiers hidden inside the armor), those who dressed and combed us to look more beautiful, those who operate all, those who we left behind a little bit at our private lives during this time.
The scenery with transparent walls that remind me of chocolat, the sword, the heavy and sumptuous costumes, the variation of attitude given by the lights, the big platform (a living creature!).
New boundaries, new people, the smell of something important happening at that moment when time, history, humane nature and different nationalities join together at this same beautifull and ancient opera theatre called Teatro Nacional de São Carlos in Lisboa_Portugal.
An important and lucky debut for me.
Now they all left, at Saint Valentine's Day, the warm weather came.
It's the voice of Spring.
First the audition, next, the first rehearsal in this big up floor studio that TNSC has, and two beautifull voices just by my side, teaching my ears and heart what opera can be all about.
And then all this huge team, with the same concern _ to do our best.
The opera director I've only heard about, Graham Vick.
Blessed those who recognize their value, their humility and/or inner strength and do their best to pursue happiness despite the variations of everything that surrounds them. Blessed those who can communicate. Blessed who can see beyond make-up, lights or customs.
And then the cold weather.
More rehearsals.
The opening night!
Some minutes before, the conductor (maestro) was sitting in the backsatge waiting, and by the little black and white screens, for my surprise I could saw the audience chairs getting crowded!
The first entrance..
Her first _ Giovanna
(entrando, agitata )
Ella di me,
sollecita più dell'usato,
ha chiesto. Ella .. perchè?...
qual palpito!
Qual dubbio in me
si è desto!
Innanzi alla mia vittima,
perde ogni ardire il cor,
Ah! sorda al rimorso rendimi,
o in sen ti estingui, amor,
o in sen t'estingui, amor.
Sorda al rimorso rendimi, ecc.
The queen Anna Bolena.
Smeton.
Enrico VII.
Hervey.
Lord Percy.
Lord Rochefort.
The white snow during the hunting scene. The quintet.
The duets.
Scene by scene until the almost end.
The queen in front, lying down, just before the guillotine, singing above the head of the musician who will never see her, hidden in the pit.
The band and the bell, the white marriage over a black death.
The beauty of the opera singers, their characters, the choirs, the orchestra, the conductors, the team in black always there, the other actors (my beloved rival queens and amazing strong soldiers hidden inside the armor), those who dressed and combed us to look more beautiful, those who operate all, those who we left behind a little bit at our private lives during this time.
The scenery with transparent walls that remind me of chocolat, the sword, the heavy and sumptuous costumes, the variation of attitude given by the lights, the big platform (a living creature!).
New boundaries, new people, the smell of something important happening at that moment when time, history, humane nature and different nationalities join together at this same beautifull and ancient opera theatre called Teatro Nacional de São Carlos in Lisboa_Portugal.
An important and lucky debut for me.
Now they all left, at Saint Valentine's Day, the warm weather came.
It's the voice of Spring.
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/anna-bolena-no-sao-carlos_v981364
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
JÁ HÁ FIM-DE-SEMANA
Há quem goste de ir na rua e ouvir a conversa que os pais têm com os filhos pequenos no caminho para a escola ou para casa.
Há pais que cumprimentam e trocam palavras com essas mesmas pessoas.
Há filhos que estão sempre a inventar jogos para o caminho ser mais divertido, como o do telecomando, ou o da contagem das tampas de metal espalhadas pelos passeios.
Há sextas-feiras de sol.
Houve cães para todos os tamanhos, feitios, franjas e comportamentos ao longo do dia.
Houve muitos aviões a passar e a fazer sonhar ali entre campos, o Grande e o Pequeno.
Já há passe gratuito em Lisboa para crianças até aos doze anos de idade.
*
Há pais que cumprimentam e trocam palavras com essas mesmas pessoas.
Há filhos que estão sempre a inventar jogos para o caminho ser mais divertido, como o do telecomando, ou o da contagem das tampas de metal espalhadas pelos passeios.
Há sextas-feiras de sol.
Houve cães para todos os tamanhos, feitios, franjas e comportamentos ao longo do dia.
Houve muitos aviões a passar e a fazer sonhar ali entre campos, o Grande e o Pequeno.
Já há passe gratuito em Lisboa para crianças até aos doze anos de idade.
*
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
TESOUROS _ VENTO NA AREIA
Descobri que a Isabel gosta de passear na praia durante o Inverno, porque acha sempre brinquedos.
Este domingo encontrou 10! Entre forminhas e pás.
Este domingo encontrou 10! Entre forminhas e pás.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
A PRODUZIR
Durante algum tempo, quando ainda me dedicava um pouco mais activamente ao design gráfico, pensava que tanto tempo a clicar num rato, frente a um computador, resultava num somatório de horas e trabalho que não fosse a lucidez da memória armazenada, ninguém teria provas disso mesmo.
Quero dizer, bastava uma impaciência e carregar no botão errado, ou queimar o monitor, ou uma falha no pico da corrente ou qualquer outra excentricidade e lá se caminhava em sentido inverso.
Actualmente, e como desmultiplicadora de tarefas, todos o somos, vejo-me enquanto produtora de um projecto teatral em mãos, a produzir tempo de e-mails pensados, reescritos e reenviados, de telefonemas. Algo contabilizado, ou por outra, registado, nas indicações rabiscadas e reuniões presenciais.
Assim, eu produzo, mas o meu produto não é imediato.
Quero dizer, bastava uma impaciência e carregar no botão errado, ou queimar o monitor, ou uma falha no pico da corrente ou qualquer outra excentricidade e lá se caminhava em sentido inverso.
Actualmente, e como desmultiplicadora de tarefas, todos o somos, vejo-me enquanto produtora de um projecto teatral em mãos, a produzir tempo de e-mails pensados, reescritos e reenviados, de telefonemas. Algo contabilizado, ou por outra, registado, nas indicações rabiscadas e reuniões presenciais.
Assim, eu produzo, mas o meu produto não é imediato.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
A CULTURA TEM PERNAS
Hoje domingo dia 5 de Fevereiro, a uma escassa hora do início da semana de trabalho e das aulas, um dia após a estreia acerca da qual ainda não me sentei a escrever, hoje, foi dia de cultura.
Do Cais do Sodré até Belém, da estação ferrovária ao edifício novo MAAT, com vento, sol e uma fila de gente disposta a aproveitar os últimos dias de entrada livre, lá dentro singulares e famílias com os miúdos a saltitar em cima das bolas. Depois, de caminho para os jardins de Belém para a pausa para almoço. Do outro lado da rua espreitou-se e havia fila para os Pastéis de Belém, mas nem nos aventurámos, que ao pé do Largo Camões os novos pastéis de nata também têm fama de ser bons (A Manteigaria).
Fizémos o caminho inverso e apeámo-nos no recente edifício do Museu dos Coches, gigante, com um espaço térreo/de entrada cujo sentido de orientação e aproveitamento não entendo, e logo imediatamente à seguida da entrada, uma exposição temporária de fotografia cujos observadores ironicamente bloqueavam a passagem na sua quase totalidade!
Se a mecânica dos elevadores interessa, no primeiro piso, já lá dentro, estamos perante um museu amplo, com um interior com belas janelas rasgadas para a paisagem exterior, belos coches ornados a ouro, brasonados, de detalhes luxuosos, e outras quantas singularidades.
De regresso, ainda tive coragem para aproveitar a obra de Amadeo de Souza-Cardoso no MNAC no Chiado, mas deixei a família seguir. E ainda bem que o fiz, pois a fila simpática só até ao início da exposição demorou uns minutos para lá dos 60, e depois dessa hora, continuava a haver fila para as diversas salas. Gostei das pinturas e dos desenhos a tinta da china, belíssimos.
Finalmente quando cheguei a casa, depois de me aviar no supermercado... descansei!
Do Cais do Sodré até Belém, da estação ferrovária ao edifício novo MAAT, com vento, sol e uma fila de gente disposta a aproveitar os últimos dias de entrada livre, lá dentro singulares e famílias com os miúdos a saltitar em cima das bolas. Depois, de caminho para os jardins de Belém para a pausa para almoço. Do outro lado da rua espreitou-se e havia fila para os Pastéis de Belém, mas nem nos aventurámos, que ao pé do Largo Camões os novos pastéis de nata também têm fama de ser bons (A Manteigaria).
Fizémos o caminho inverso e apeámo-nos no recente edifício do Museu dos Coches, gigante, com um espaço térreo/de entrada cujo sentido de orientação e aproveitamento não entendo, e logo imediatamente à seguida da entrada, uma exposição temporária de fotografia cujos observadores ironicamente bloqueavam a passagem na sua quase totalidade!
Se a mecânica dos elevadores interessa, no primeiro piso, já lá dentro, estamos perante um museu amplo, com um interior com belas janelas rasgadas para a paisagem exterior, belos coches ornados a ouro, brasonados, de detalhes luxuosos, e outras quantas singularidades.
De regresso, ainda tive coragem para aproveitar a obra de Amadeo de Souza-Cardoso no MNAC no Chiado, mas deixei a família seguir. E ainda bem que o fiz, pois a fila simpática só até ao início da exposição demorou uns minutos para lá dos 60, e depois dessa hora, continuava a haver fila para as diversas salas. Gostei das pinturas e dos desenhos a tinta da china, belíssimos.
Finalmente quando cheguei a casa, depois de me aviar no supermercado... descansei!
sábado, 28 de janeiro de 2017
AO FUNDO O CICLORAMA
Hoje é o ensaio ante_piano, o último com o piano, antes da orquestra, todos com figurinos, cantores, figurantes, coro.
As peças vão-se compondo neste grande puzzle orquestrado pelo encenador Graham Vick, sob o trabalho atento de quem está em cena e de quem a cria nos bastidores.
*
P.S. Ontem descobri que o Ciclorama do TNSC tem estrelas incorporadas; luzes secretas para fazer céus estrelados, ainda que não os haja em ANNA BOLENA, mas talvez haja outros elementos...
As peças vão-se compondo neste grande puzzle orquestrado pelo encenador Graham Vick, sob o trabalho atento de quem está em cena e de quem a cria nos bastidores.
*
P.S. Ontem descobri que o Ciclorama do TNSC tem estrelas incorporadas; luzes secretas para fazer céus estrelados, ainda que não os haja em ANNA BOLENA, mas talvez haja outros elementos...
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
MULHER DE HENRIQUE _ TEATRO NACIONAL SAO CARLOS
Prova de figurinos para a figuração da próxima e muito aguardada
Ópera do Teatro Nacional de São Carlos _ ANNA BOLENA
Na foto, uma das criadas, simbolizando uma das 6 mulheres de Enrico VIII
http://tnsc.pt/temporada-lirica-teatro-nacional-de-sao-carlos-2016-2017-anna-bolena/
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
CINEMAX PELA NOITE DENTRO
À noite, quando o frio permite uma breve pausa no sofá com uma manta, chávena de chá na mão e perto do aquecedor, é porque é noite de, das duas uma:
ou esperar pelo Cinemax na RTP2 que começa às 00:30 e no dia a seguir ir trabalhar de olheiras
ou gravar o programa e esperar que não haja uma falha de energia inoportuna e inexplicável
E o que é que acontece hoje em particular, poderão querer saber. Hoje, e espero muito sinceramente ter ouvido bem e ser esta a 4a feira, os criadores Henrique Costa e Hugo Passarinho vão aparecer no programa para falarem um pouco acerca da sua curta de animação "O CANDEEIRO"; feita nos momentos livres a partir de uma ideia de há um montão de anos atrás, muitas horas de trabalho depois.
ou esperar pelo Cinemax na RTP2 que começa às 00:30 e no dia a seguir ir trabalhar de olheiras
ou gravar o programa e esperar que não haja uma falha de energia inoportuna e inexplicável
E o que é que acontece hoje em particular, poderão querer saber. Hoje, e espero muito sinceramente ter ouvido bem e ser esta a 4a feira, os criadores Henrique Costa e Hugo Passarinho vão aparecer no programa para falarem um pouco acerca da sua curta de animação "O CANDEEIRO"; feita nos momentos livres a partir de uma ideia de há um montão de anos atrás, muitas horas de trabalho depois.
http://ocandeeiro.site/
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
ATEMPADAMENTE PANGEIA
PANGEIA _ este grande continente agora em cena na Culturgest, acabadinho de estrear, é o novo espectáculo de Tiago Cadete. Tem como rosto os investigadores Leonor Cabral e Bernardo de Almeida, e nas vozes off outro punhado de gente: actores_objectos_personificados.
Eu tive o prazer de ser um desses objectos, vestígio de história que chega até nós.
Só até domingo.
PANGEIA é uma viagem sonora e visual pelo universo dos irmãos Grimm em que o palco se transforma num museu imaginário de objetos curiosos, através de sons escutados com auscultadores.
http://www.culturgest.pt/arquivo/2017/01/pangeia.html
Eu tive o prazer de ser um desses objectos, vestígio de história que chega até nós.
Só até domingo.
PANGEIA é uma viagem sonora e visual pelo universo dos irmãos Grimm em que o palco se transforma num museu imaginário de objetos curiosos, através de sons escutados com auscultadores.
http://www.culturgest.pt/arquivo/2017/01/pangeia.html
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
MAAT YESTERDAY _ THE DAY BEFORE KING'S DAY
Today I've learned that if there is fog, it doesn't mean that the bank on the other side of the river disappeared
That celfies by the river on a foggy day do still need sunglasses to hide weird faces and distract from flying pieces of hair
That MAAT get's together the "old" Electricity Museum and the new building
That the new MAAT facilities remind me one of my favourite Finland's museum _ KIASMA in Henlsinki
And finally, that the curator of the instalation Pynchon Park 2016 from Dominique Gonzalez-Foerster, has the same name of my friend Pedro Gadanho, the architect
https://www.maat.pt/
http://www.kiasma.fi/
That celfies by the river on a foggy day do still need sunglasses to hide weird faces and distract from flying pieces of hair
That MAAT get's together the "old" Electricity Museum and the new building
That the new MAAT facilities remind me one of my favourite Finland's museum _ KIASMA in Henlsinki
And finally, that the curator of the instalation Pynchon Park 2016 from Dominique Gonzalez-Foerster, has the same name of my friend Pedro Gadanho, the architect
https://www.maat.pt/
http://www.kiasma.fi/
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