Sei e não sei a quantas ando.
Mais um bebé está prestes a nascer, outro a andar, uma mãe retoma o trabalho, outro alguém prepara-se para vencer uma doença, outros tantos dão o seu melhor diariamente, alguns preparam-se para partir em viagem.
A vida é feita de altos e baixos, não digo nada de novo eu sei.
Ontem por exemplo chamou-me à atenção a notícia do 10º aniversário do Museu das Marionetas e o facto de terem convidado os Bonecos de Santo Aleixo para festejar.
Vindos directamente do Alentejo aqueles bonecos toscos são um pedaço da nossa história enquanto país e foram-me dados a conhecer na Faculdade de Belas-Artes aquando da criação de um novo tipo de letra inspirado nos mesmos.
Posteriormente, tive a oportunidade de os ver ao vivo e gostei imenso.
É bom quando temos oportunidade para celebrar.
O Fado património da humanidade, ganhou agora mais notoriedade aos olhos do mundo. Enraizado, retoma nos nossos dias um novo fôlego que espero ser proporcional ao carinho/respeito do qual é merecedor.
Também a minha mãe tem uma bela voz e daria uma boa fadista.
Porque a maçã da vizinha não é melhor que a minha, porque nem sempre é triste o nosso fado, porque a tendência para a fatalidade é catita mas há que arregaçar as mangas.
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