sábado, 22 de junho de 2013

VERY LIGHT

De very light em very light, a vida é uma eterna cacofonia, composição vibrante, cheia de luzes e sombras, manchas, relevos e segredos, boas e piores companhias!

Vinda de Alcântara num segundo eléctrico E15 dos pequenos a "abarrotar" de gente, desembarquei na Praça do Comércio, em direcção ao Cais das Colunas. Sim, fui ao concerto beira-rio de Pedro Castanheira "Lisboa Em Si" esta sexta-feira passada, e a maioria foi unânime: valeu sobretudo pelo colectivo humano junto em silêncio nesta composição "urbana".

E é nos reencontros que cada vez mais sinto esta vontade conjunta de que as coisas aconteçam.
Não se muda todo um modo de ser de um momento para o outro, nem me parece que isso fosse desejável por inteiro.
Re_começar de dentro para fora.
Já diz o ditado "quem não se queixa não é filho de boa gente"!


terça-feira, 18 de junho de 2013

ORA ABÓBORA!

O meu espaço de hoje vem alertar para uma questão localizada mas importante.
Lembram-se de passar por algumas estradas e vias rápidas de Lisboa e arredores e ali ver couves plantadas a 90km hora? Ou de passar por outros recantos baldios com pequenas hortas e uma ou outra árvore de fruto?
Pois se passarem pela Graça (Lisboa), como quem quer descer, na direcção do Miradouro da Senhora do Monte, vão dar com a Horta do Monte.
Ao que parece:

"O terreno onde se situa a Horta do Monte foi incluído na EMPREITADA. – CONSTRUÇÃO DO JARDIM DA CERCA DA GRAÇA – que prevê a total destruição da Horta do Monte para a substituir por um relvado!" 
(...) 
Não houve discussão pública nem houve consideração pelo projecto existente no terreno. Mantemos uma atitude de receptividade e abertura. Consideramos que o nosso projecto pode ser enquadrado no Jardim da Cerca da Graça, representando uma mais valia para a comunidade ao nível social, cultural, ambiental e pedagógico.

O modelo de requalificação proposto pela CML através da proposta de Parque Hortícola da Graça, adapta-se às necessidades das hortas urbanas tradicionais – com talhões de cultivo individuais – mas não é compatível com o projecto de cultivo colectivo.
(...)
A empreitada já está a decorrer e, apesar dos nossos esforços, não houve negociação no sentido de integrar a Horta do Monte no projecto."

A estas citações retiradas do seguinte endereço - http://hortadomonte.blogspot.pt/ - está também disponível uma petição.

Lembra-me o excesso de zelo por parte da ASAE aqui há um par de anos creio, altura em que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fechou inúmeros estabelecimentos. Quiseram até acabar com as garrafinhas de azeite das tasquinhas e restaurantes e substituí-las por embalagens individuais!

O que eu quero dizer é que eu acho importante ouvir, saber o que as pessoas precisam, incluir, renovar, e não somente destruir e construir de raiz para mostrar trabalho feito.
Numa altura em que algumas pessoas retornam ao colectivo no bom sentido, é preciso dialogar e saber como apoiar.

Um relvado ou uma horta? É bastante mais do que isso!

Pintura Mural Lisboa-Milano




domingo, 16 de junho de 2013

Domingo

Estamos em pleno Junho e há pouco choveu.
Cheira a terra molhada, os ecos dos arraiais já se deitaram e nem quer parecer que foi um dia de sol, calor e algum vento.
Nas margens de um dos lagos dos belos jardins da Gulbenkian, o quadro vivo de Renoir.
No relvado dois pequenos jogam à bola com os pais, um, aflito, faz xi-xi para uma árvore.
Há novas passagens secretas e recantos, espelhos de água e aves fugazes.
Lá dentro os desenhos de Emmerico Nunes (pintor, ilustrador e caricaturista Português), frequentemente bem acompanhados pelo fiel amigo do homem.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quem tem medo?

E de repente estava eu no Ateneu de Lisboa a ouvir pela primeira vez "O Quarto Fantasma", uma boa batida forte.
Sobre si, o grupo diz ser "um trio de Lisboa de rock experimental, principalmente instrumental, que explora várias dinâmicas musicais, do quase silêncio até intensas explosões de som."
A conhecer.
(http://oquartofantasma.bandcamp.com/)




O meu irmão tocava bateria, era uma Yamaha branca, acho! Tenho de lhe perguntar o que é feito dela!
Suponho que nos anos 80 muitos dos rapazes sonhavam em ter uma banda e vestir blusão de cabedal, outros em fazer animação e poder entrar nos salões de jogos, e as raparigas, queriam ser as vocalistas ou então actrizes!

Vê-se nos maneirismos essa mesma juventude apesar do passar dos anos, e fazer acontecer, estar, recomeçar, acreditar, ter medo, superar, é esse o pulsar próprio daquele que vive.

Luz, Sombra e Tempo - último dia!

Convido a quem ler isto e só até às 19h de hoje, a passar pela Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e ver a exposição de Desenho de Sara Antunes intitulada "Luz, Sombra e Tempo".



Bandeira - 4 desenhos, carvão s/ papel, 59.5 x 84 cm (cada), 2012


Sobre a mesma o Professor Artur Ramos escreve a determinado momento: "Contemplou a luz feita de tempo e descobriu como a duração pode ser reveladora e confidente."
Lembrei-me de imediato do livro "Poema à Duração" de Peter Handke e consequentemente da Joana Craveiro (actriz/encenadora do Teatro do Vestido).
Parabéns a cada um, pela concretização das suas conquistas


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo António Popular

Ó meu Rico Santo António
Aqui te encomendo neste dia
O meu pedido expresso
Em feriado de alegria

As sardinhas já as tenho
E os passeios engalanados,
Falta-me aquilo que sabes
Por calçadas e socalcos

Amanhã é outro dia
Há que regar manjericos
Dos fetos e sardinheiras
Todos eles aos "bebericos"

Tenho de ir mas não te esqueças
Do meu pedido singelo
Faz da água pão e vinho
E do partido, inteiro!





terça-feira, 11 de junho de 2013

DIA 11

Diz-se que 11 é um bom número...

1+1=2 e consequentemente 2+2=4, fiquemos por aí

E quando acaba um ciclo, outro começa


O que será então feito, nos dias que correm, das páginas pessoais do Facebook de todos aqueles que deixam de estar connosco fisicamente?
Será que também elas morrem, passam a memória póstuma ou simplesmente lixo?
Serão elas o equivalente à última morada virtual, sem necessidade de flores frescas ou verdes relvados?
Um livro de rosto no qual o autor se ausentou.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um Ano Depois

Um ano depois torno a festejar, à distância, um aniversário familiar.
Deixo a mãe no comboio acabada a função de avó.
(Ontem dei as boas noites ao pai.)
À tarde assisto a uma defesa de tese de mestrado na função de simpatizante infiltrada.
Comemos pão com chouriço, a quatro.
Ausento-me para mais 3 resgates.

*

Um ano depois...

*

Conquistei-a com um balde de pinhas!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estreia

O dia de ontem foi sinónimo de inauguração para uns, de reconhecimento público para outros, de estreia para muitos e bons!
A todas as pessoas que fazem parte da curta "O Solene Resgate" do Ricardo Neves Neves, é tããão bom!

*

sábado, 1 de junho de 2013

Dia da Criança!

Depois de uma breve pesquisa do tipo de oferta de entrada livre disponível neste dia, fomos até ao Miradouro do Jardim do Torel!
Subida pelo Elevador do Lavra vestido a azulejo por ocasião das Festas de Lisboa.
Espécie de Feira e muitas actividades lúdicas por onde passámos, a caminho dos baloiços mais abaixo.
Depois o "Jardim dos Patos" como lhe chamamos (Campo Mártires da Pátria), e mais acima para feliz surpresa, um parque insuflável mesmo no meio do arraial (só disponível hoje), onde os dois se divertiram tanto mas tanto, que só saíram por causa de umas dentadas na bela da fartura açucarada!