segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS

Quem diz que uma ida a uma superfície comercial pode ser aborrecida, monótona ou previsível, ou sempre e só enervante, engana-se.

Se eu vou comprar pão e outros géneros alimentícios e de repente estou numa das 4 filas para a caixa de pagamento e há uma senhora que muda de caixa tendo já as suas compras no tapete da caixa do lado, há logo ali uma infinitude de possibilidades!

Possibilidade 1, a senhora que se lhe segue começar a zangar-se
Possibilidade 2, mais alguém lança comentários oportunos
Possibilidade 3, os funcionários da caixa mantêm-se calmos porque já sabem que isto é como as marés mas a senhora que se lhe segue torna a reavivar a disussão
Possibilidade 4, uma 3a senhora lança um novo comentário mais sectarista que acende renovada perspectiva à discussão
Na realidade 5, os funcionários das caixas mantêm a calma e o sorriso porque isto tem o seu quê de vivo e humano, uma quase salutar luta individual que se sente e se destaca, e o segurança fica de olhos atentos mas meio afastado, assim a controlar não vá a "coisa aquecer" realmente
Na realidade 6, visto de fora consegue até ser engraçado, uma espécie de efeito dominó, não sangrento e didáctico
Na realidade 7, eu acredito que as pessoas deviam libertar a sua energia para poderem aproveitar as coisas boas que a vida oferece

BOAS FESTAS!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

CINE AVULSO

Está a dar Ets in da Bairro de Joe Cornish (2011), um filme que me surpreendeu pela positiva quando o vi. Uma espécie de filme de terror urbano com adolescentes e Ets, despretensioso, bem filmado, bem conseguido.

Aqui há uns dias outras duas surpresas mas no campo do cinema de animação: O Livro da Vida/The Book of Life de Jorge R. Gutierrez produzido pela Reel Fx (2014) e o actual A Viagem de Arlo/The Good Dinosaur de Peter Sohn produzido pela Pixar (2015).

E por último...
"May the force be with you"_ diz que vale mesmo a pena!



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O NATAL É GERADOR

Estive aqui a ver os meus posts anteriores, e falta-me falar entre outras coisas do Natal Gerador.

Daquele que vai para além das figurinhas de barro pintadas com todo o carinho sob um manto de verde musgo ao redor do pinheirinho.

Falo de afinidades artísticas, culturais, mais especificamente de uma revista e das pessoas que há mais de um ano a tornam numa realidade. Refiro-me à revista Gerador que visa promover criadores das mais diversas áreas (teatro, cinema, literatura, bd, ilustração, design, filosofia, música, dança, arquitectura, fotografia e por aí fora).

http://gerador.eu/
http://gerador.eu/autor/celia-jorge/?portfolioID=469

Em Julho deste ano de 2015 tive o prazer de fazer parte do número # 5 que teve como tema A Minha Aldeia é Maior Que A Tua com a Fotonovela Acampamento Real, na companhia de Ana Catarina Ribeiro e Ana Marques da Silva.


Já depois saiu a número # 6 a propósito dos Patrimónios, impressa para ser lida em 3D e mais uma vez recheada de artigos interessantes. Desta feita a fotonovela coube ao cineasta Edgar Pêra, que aproveitou para homenagear o saudoso actor Nuno Melo, a ver!




E se a revista torna o sério risco de se tornar um objecto de culto para alguns (foi a capa do primeiro número que me chamou a atenção para o seu interior), há uma vertente paralela de iniciativas a decorrer.

Refiro-me ao Trampolim, à Ignição, à Tertúlia, e ao The Sketchbook Guide _ um dia de múltiplas iniciativas que ocorre a cada trimestre, uma performance cultural secreta e exclusiva que difere de conteúdo e local a cada mês que passa, um espaço de conversa às últimas 5as feiras do mês, e uma colecção de guias sobre a cultura portuguesa _ respectivamente.

Para a Ignição Gerador # 3 foram apresentadas na Casa da Cláudia as performances surpresa Ofélia _ Parte I (da minha autoria e interpretação), e Pink Porn de Sara Chéu.
Entretanto podem aqui espreitar como foi em:

https://www.facebook.com/acgerador/videos/551271971703607/

e inscreverem-se para a próxima Ignição Gerador de dia 19 de Dezembro.

Por todas estas razões desafio-vos para que conheçam a revista se ainda o não fizeram, que ofereçam cultura, que troquem afectos e que gerem felicidade a vós mesmos e aos outros pondo em acção o que é fundamental nesta época natalícia.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O _ PARTE I

Hoje preparo O.
A escolha de um nome, ou o nome que nos adopta, aquilo que somos, o que nos rodeia, as nossas raízes, as histórias que se contam em volta da mesa.
A loucura e a morte, ou a sanidade de viver.
A força. A fé. A simplicidade.
Uma sociedade envelhecida, um facto.
Ao preparar-me penso no feminino. O seu fado, as suas mãos, a fortaleza de coração, a brusquidão das palavras certas, o carinho na beira do prato, o peito morno aconchegante. Umas assim, outras diferentes.
Como no relato que ouvi das mulheres da Guiné Bissau, que tomam seu o seu destino, que desejam livres os homens, em igualdade. Uma nação jovem, matriarcal. Isto contado por uma mulher tão impressionante quanto a descrição que fez do país, alguém que vi pela primeira vez.
E aquelas que nos deram a vida e que têm a paciência da eternidade? Essas merecem o carinho maior. O cuidado de estarmos por perto, amando, mas sem esquecer que por mais tempo que passe também elas têm direito aos seus amores e segredos, às suas dúvidas e certezas, ao seu espaço, à sua criatividade, à sua liberdade.
A liberdade não tem idade, nem nome certo.
O faz da mesa_cama, da toalha_lençol, da loiça_flores, das palavras_alimento.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A SUNDAY WITH YOGA IN MUNDA

So I start by saturday.
This last saturday was dedicated to my mum´s birthday tea time party. The family got together celebrating life in a shy sunny day, and a bit cold (but were in late November so it's ok).

The next day. Sunday.
An early wake up call for a 2 hours car trip from Lisbon to Alentejo, Evoramonte to be more precise. Towards an ecotourism place called Munda, where we were invited and very well received. 



Another happy sunny day in nature for these group of teacher and pupils that joined for a special Yoga lesson inside an mongolian tent, the yurt
They have several possibilities, from meetings to sleeping over, and some more, do ask them. 
Search for  
http://munda-ecoturismo.com/




Surrounded by nature, like pine trees, olive trees, wild mushrooms, little silver rocks and the bird songs, they make of sustainability a reality.



 After lunch we still had time to look around some more. I've enjoyed discovering sauna (in glass and wood) just by the lake.



After we did return to the serenity of the yurt, up until the smooth wind told us the night was coming and that it was time to leave. Just in time for a group picture, but that's for us!


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O CLICHÊ NUNCA É DEMODÊ

Às vezes parece que nada acontece e na realidade passa-se exactamente o contrário. A Renata disse-me uma vez algo similar a propósito de quando fez Erasmus.

E mesmo que a idade nos traga grandes benesses pois a maioria delas vem com um pouco mais de paciência e visão, elas fazem-se igualmente acompanhar por uma menor amplitude física.
Por mais mulheres e homens visionários que haja, por mais sábios e pessoas de bem, as questões fundamentais da vida mantêm-se.
Há-de haver sempre amor, violência, vida, morte, esperança e por aí fora.
E questões tão prosaicas como arrumar!
(Arrumar... arre o mar... arredar... arrumo o ar... apressar)
Arrumar objectos, memórias, sentimentos, enfim, cada qual continua a sua própia lista.

Descobri entretanto que a foto que tirei aos novos bichos da madeira pretos e gordos que eu vi pela primeira vez, tem mesmo cheiro a xilophene (passo a publicidade)! Tenho o cheiro entranhado nas narinas.

E há mais, há sempre mais pois à medida que a idade avança - como na fotografia de uma última inauguração na qual os antigos alunos são agora os artistas - temos cada vez mais para aprender.
Aprender num segundo a diferença de um belo abraço de quem nos quer bem apesar da convivência espaçada, do outro cumprimento mais social ou daquele outro transmutável.
Aprender connosco, o heterónimo encarnado que nunca nos abandonará, e com os restantes.
Aprender a ver, a saber ver com os sentidos alerta, e a aproveitar mesmo os sentimentos contraditórios.

Falta-me ainda tanto pela frente... de momento terminei uma divisão da casa, tenho de preparar "Ofélia_parte I", afazeres mais pessoais, e no Salão acabei de "tecer" as cortinas de um candeeiro.

Felizmente as máximas populares nunca passarão de moda e todas elas estarão sempre ao nosso lado para nos guiar na nossa jornada qual horóscopo fiel. O Clichê jamais ficará obsoleto e é por isso que também jamais ficarei fora de moda!
Por isso e por mais alguma coisa, mas isso já são outras histórias.

E para terminar com uma imagem, como tão bem gostamos, deixo esta um pouco por acaso, e com legenda! Diz assim: Se não é colmeia, não é boa ideia!





quinta-feira, 5 de novembro de 2015

AO ESCURECER

Por entre dias que se seguem sem que nos permitamos descansar devidamente por uma razão ou por outra, o clima em Lisboa não é tão frio quanto a rapidez com que os dias ficam mais curtos e as noites mais longas.
Primeiro não é muito perceptível, daí a pouco, torna-se evidente.
Tão evidente quanto a sombra do caminho que desapareceu um dia como que por artes mágicas, quando cortaram todos os ramos da frondosa nespereira; no mini quintal daquele prédio estreito que está para venda.
Tão evidente como os limpa pára-brisas que desapareceram num dia de chuva, na periferia!
Nestes dias tudo está para venda em Lisboa, ou para alugar, ou para "hostal-ar". Por entre o barulho do trânsito só mesmo o barulho das obras que se desvia por entre as centenas de gruas que se devem conseguir contar.
Tenho de ir, antes que os candeeiros se acendam.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

UPS

Para recomeçar num tom levezinho (tal com este par de dias de sol a preparar a chuva do fim-de-semana) vou só falar-vos num encontro de ontem e de uma surpresa de hoje.

Ontem na rua vi-o a descer as escadas, cor de mel, uma crista desde o topo da cabeça até à cauda - perfeitamente natural assegurou-me a dona - uma simpatia de cão adulto na atitude e nos beijinhos/lambidelas. O seu nome: Pirata!

Hoje, um desconhecido que me pediu emprestada uma moeda para me surpreender com um truque de magia!

sábado, 1 de agosto de 2015

À LUZ DO DIA

Ontem foi noite de tornar ao Teatro da Garagem, e de assistir ao fim de um ciclo que dá pelo nome de DAYLIGHT PROJECT – INTERNATIONAL SUMMER THEATRE PROJECT, ali no Teatro Taborda mesmo na Costa do Castelo de São Jorge.

A disposição da sala transportou-me até à distante "A Morte de Danton na Garagem", mas agora a cena abria com selfies de burka uma imagem fantástica retirada da vida real. Não da nossa, mas fruto desta experiência internacional. Imaginem-nos, vestidos de preto, actores, actrizes, e as suas vozes, sobretudo essas a localizarem-nos, qualquer que fosse a sua geografia.
Para mim, fica também o cheiro a oliveira, que era afinal melancia, e já muito depois o cheiro doce a tabaco de cachimbo que reclamava pelas merecidas férias.
E a mesa posta.

E a vista daquela colina ventosa à noite, continua a ser uma das mais belas de Lisboa.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

"PEDRAS" - NOVA EXPOSIÇÃO NA VERSO BRANCO

Quem segue do Cais do Sodré, depois pela Rua de São Paulo, sempre em frente até à Rua da Boavista, depara-se do lado direito com este espaço de amplas janelas. Uma daquelas novas e belíssimas lojas de artigos de design.
Lá dentro 4 visões de um mesmo elemento com que cada um constrói o seu caminho.
Aqui o destaque segue para mãe e filha _ Graça Antunes e Sara Antunes.
A visitar!




pedras
PEDRAS
Exposição colectiva de Graça Antunes, Isabel Cristina, Sara Antunes e Teresa Cruz Pinho.
Local: Verso Branco - Rua da Boavista, 132 - 134, 1200-070 Lisboa
Duração: 19 Junho a 29 Julho
Horário: 3ª a sábado, das 11:30 às 20:00

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O CÚMULO DO VÍCIO DE JOGO

Quando o sofá abana ao mesmo ritmo de um Sonic Colours, é de estranhar...
A excitação do jogo pode levar o seu jogador a saltar, insurgir-se, rir, ou simplesmente jogar tempo sem fim. A esta altura há 68 estrelas em falta. Mas uma mãe sabe que pode ser mais do que isso.
Assim fica a pergunta:

Qual o cúmulo do vício de jogo? 
Saltitar nível atrás de nível na esperança de que a bexiga se esqueça de explodir!


quinta-feira, 11 de junho de 2015

INSÓLITO DA MEIA TARDE

Ligo o computador para ver como estão as coisas, ontem já estava tão cansada que não conseguia abrir os olhos mais do que o caminho suficiente de uma divisão para a cama.
Foi um belo 10 de Junho, depois conto!

E como quem tem tido muito para partilhar, de momento só me ocorre isto: tenho uma mosca já sem vida no meu teclado! E entre as letras Y e U, acaso lá passe, ela saltita!
Provavelmente o seu ciclo de vida de entre 25 a 30 dias expirou, e ela não teve tempo para escolher onde aterrar!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

ACONTECEU-NOS FELLINI

Naquele momento foi tudo tão real, que mais inusitado era impossível.

O grande bisonte rosa devia atravessar a porta da rua, mesmo à justa e segundo cálculos precisos, mas não é que o filho da mãe se lembrou de abrir a boca e cuspir as entranhas de metal nesse instante? Um de cada lado, tu por fora, eu por dentro, entalados sem que as entranhas quisessem ser devolvidas ao interior revirado pela vertical. No cúmulo dos cúmulos: toca a campainha, o terceiro elemento por quem se esperava, mas que acreditávamos demorar - porque demoram sempre os senhores dos serviços agendados.
O animal a muito custo foi empurrado para o corredor, "horizontalizado", domado com um arame forte, novamente levantado, empurrado, empurrado até sair porta fora, até ao destino final.

Do outro lado, do lado de dentro, o senhor dos serviços disse que não os podia completar por não estarem reunidas todas as condições de segurança. Teria de se ir embora sem o trabalho concluído, e depois de tanto esforço para desimpedir a porta de entrada, e saída, seria mesmo este o seu fim! Não podia ser! Novo agendamento, mais tempo, mais dinheiro, mais incómodos...
Senhor dos serviços, sejamos imaginativos e fechemos esta torneira aqui. 
- Está bem, assim posso concluir o meu serviço por agora, e ir-me embora.
E assim foi.
Mas Fellini ainda pairava pelo ar restrito daquela casa, em constantes mudanças de exigências físicas, e o problema mantinha-se, a fuga que não o era, ainda era um problema a resolver a contra-relógio.

Compra-se parafuso que não serve. Retira-se aparelho que não cabe. Desaparafusa-se e torna-se a apertar. Até que o médico leva o paciente à oficina para reparação. Na maca, ele espera sair como novo até ao final do dia.

Nesse dia foram-me contadas algumas coisas, importantes; também me foi-me dito que Hitchcock só numa obra reuniu humor e suspense, tenho é de ver se lembro qual!



terça-feira, 19 de maio de 2015

VÉSPERA DE "MENOS EMERGÊNCIAS" NO TEATRO DA TRINDADE

O sol vai alto e eu não tenho dado notícias...

Ora um dia após o Dia Internacional dos Museus, após mais uma reunião de condomínio, após uma ventania mirabulante que decidiu passar a perna ao calor de Verão que se sentiu durante todo o santo dia, passados todos esses momentos, amanheceu este dia azul celeste, ventoso, frio e com um pombo já sem vida nas imediações dos vasos da varanda da frente.
Paz à sua alma de pombo, que devido a medidas preventivas levadas a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa já não faz desta espécie uma praga. Há controlo na população de asas cor de cinza e patas cor de fogo, e já não se vêem as senhoras sentadas a vender milho na praça do Rossio como outrora. Eles ainda voam por aí, e estragam fachadas e janelas, corroendo os materiais, mas nunca é simpático o rosto dos sem vida. (Muito menos borrachos!).
Adiante.

Hoje os funcionários do Metro decidiram de novo fazer valer o seu direito à greve pelo que, depois dos miúdos entregues ao seu destino matinal, foi vez de seguir com as pernas em direcção ao Chiado, e para fazer tempo bem acompanhada, levei o meu livro "Pantagruel" de François Rabelais para acabar de ler.
Diga-se em abono da verdade que esta obra não está muito longe da de "O livro de Pantagruel", talvez o livro de receitas mais vendido em Portugal! Aquele que ainda hoje ostenta as manchas de gordura dos dedos generosos das cozinheiras das famílias.
Isto porque na obra de Rabelais são louvados e narrados de forma desabrida e valerosa os feitos de Pantagruel, amante da boa vida, bebida e comida! E do seu não menos memorável companheiro Panúrgio, qual Sancho Pança e D. Quixote em diferentes associações.
Se a todos estes dados somarmos o carácter livre, provocatório, e jucoso deste escritor renascentista, então talvez possamos evitar confusões futuras.

Assunto sanado, aproveito este final de tarde, nos restantes minutos anteriores aos das minhas funções maternas, para assim restituir descanso à voz em véspera de uma 2a semana do espectáculo "Menos Emergências" 3 peças de Martin Crimp, encenado por Ricardo Neves-Neves.
Estamos todos no Teatro da Trindade: actores, orquestra e coro - a do vestido amarelo sou eu, de 4a a sábado às 21h30 e domingo às 18h, até ao dia 31 de Maio deste ano 2015.

*

https://www.facebook.com/events/401159686737814/407254932794956/




quinta-feira, 7 de maio de 2015

CATEGORIA: RICARDO NEVES-NEVES

Acabadinho de saber: viva as redes sociais nas suas funções primordiais!

O meu amigo Ricardo Neves-Neves ganhou o Prémio Novos 2015 da Fundação Calouste Gulbenkian na categoria de Teatro!!!

Não é por acaso que "Menos Emergências" de Martin Crimp por ele encenado vai estar de novo em palco, agora no Teatro da Trindade, de 14 a 31 de Maio. Um texto muito bem acompanhado por um belíssimo elenco de actores, orquestra e coro, onde eu no meio de meia centena de pessoas dou voz.
https://www.facebook.com/events/401159686737814/

Poderão ainda ter o privilégio de assitir a "A Batalha de Não Sei Quê" texto autoral, no Teatro da Politécnica a partir de 13 de Maio e até 11 de Junho.
https://www.facebook.com/events/547711935366538/

E como último reparo, é curioso o nome do patrocinador - a propósito, é uma dor de cabeça ser-se criativo e fazer-se o seu próprio caminho. E não me parece que seja mais fácil quando ele parece bem traçado, pelo contrário!
Assim, aproveito para te deixar mais uma vez os meus parabéns, bem como a todos os outros amigos e amigas maravilhosos com quem tenho a sorte de me ter vindo a cruzar *






AULAS MUSICAIS

Lembram-de de aqui há tempos ter falado em diversos casos de amor no local onde moro?
Pois bem, desta vez qual presente partilhado, um vizinho cujo dia-a-dia é um autêntico milagre pelo simples facto de estar vivo disse-me que tinha voltado a dar aulas. Disse-o tão feliz, que eu fiquei do mesmo modo. Uma pequena turma de alunos que terão o privilégio de aprender com quem poderá partilhar essas paixões que nos movem.

Tal como a avó da Tânia que não perde um espectáculo da neta, e que por altura dos seus 100 anos afirmava que queria era viver!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

HAPPY PUBLIC B_DAY

Happy Birthday: 35? You're younger than me...
Well, the 50's are the new 40's!

;)

4A DE A

Hoje 4a feira o dia amanhece radiante.
Conheci finalmente o Aruki e o Asso, dois cães de grande porte, pêlo longo entre os tons branco e cor de café, e notável diferença no panorama canino Lisboeta. Um é cachorro, outro adulto de considerável idade - é sobretudo isso que os separa, para além do facto de terem donos diferentes que curiosamente vivem na mesma zona!

A raça a que pertencem é Grand Basset Griffon, originária de França do séc. XVI. São cães dotados de um temperamento muito próprio, direccionados para a caça grossa como é o caso dos javalis.
Neste caso, foi-me dito que os seus nomes são belgas, devem ser curtos e começar pela letra A.

Mais uma raça, mais uma oportunidade para conhecer os cães e os seus donos e para relembrar que os animais são parte da família, e que tal como o Aruki e o Asso merecem todo o Amor e Amizade, muito para além da idade em que são engraçados ou novidade.

-

Podem espreitar:
http://www.arcadenoe.pt/raca/grand_basset_griffon_vendeen/225

quinta-feira, 9 de abril de 2015

TIP OF THE DAY

Do never go out of home in a hurry, badly dressed and combed, for you just might forget your keys inside, on the inside of the lock!!!!!!!!

terça-feira, 24 de março de 2015

CAPITAL

Tempo ventoso por esta capital lusa. Ao longe notícias de mais um acidente de aviação, mais a morte de um poeta de dois Hs: Herberto Helder, mais campanha política, mais espectáculos de teatro a preparar o Dia Mundial do Teatro, a preparar mais um ano desta minha/nossa vida.

Hoje os pequenos acompanharam-me na minha aula de Yoga e fizeram-no muitíssimo bem.
Depois almoço ribeirinho seguido pelo jogo da "apanhada sob a relva".
Neste 2º dia de Férias de Páscoa relembro com eles a Geografia que o meu pai tanto gosta e pergunto:
- Qual a capital de França? Pa... (começo)
- Paladar! - responde a miúda prontamente.

quarta-feira, 18 de março de 2015

HOMENS-FORMIGA

Calhou ontem deter-me diante de uma reportagem televisiva acerca de dois homens que vivem debaixo da ponte, debaixo dos carros, frente ao mar de Oeiras. Dois homens na "casa" dos 40 e 50 anos creio, para quem uma casa quentinha, uma cama confortável e um banho quente ou uma bebida fresca são sonho.
Voltas e mais voltas, não é nisso em que me centro. Dignidade é um sentir que felizmente deles continua a fazer parte. A noite para eles pesa, e é quando partem pelas ruas à procura de peças de metal para poder vender e fazer alguns trocados.

Continuo a vê-los, parecem-me menos, mas continuo a ver as mantas embrulhadas em cartões, debaixo de algum alpendre ou junto a um caixote. À noite, em certos pontos da cidade, há distribuição de comida.

Não muito distante, há aquela curva, ao meio da subida, onde uma casa meio de lata alberga diversos desses homens-formiga que revira tudo o que é lixo para poder vender. Os colchões são esventrados, bem como grandes e pequenos electrodomésticos, restos de carrinhos de bebé, brinquedos ou bugigangas.
Tudo é reciclado. Não no sentido utilitário primeiro, porque é mais fácil despejar do que dirigir a quem precisa, mas ainda assim é feita uma espécie de justiça poética. Nada dura na rua por muito tempo. A ver quem chega primeiro.
E muitas das vezes em que por lá passo, na curva onde pelo postigo se divertiram um dia a assustar-nos e eu os repreendi, me lembro de uma outra vez em que nos disseram: "Tu estuda, para não vires a ser como eu!".



quarta-feira, 4 de março de 2015

:)

Uma felicidade imediata, daquelas que nenhum site de bonitas imagens pode satisfazer: trufas de chocolate, com desconto!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

SPEED LOOKING DATE

By these following days I'm working as a scouter, for the first time, like a challenge.
From 8 till 80.
So I use my communication skills (in Portuguese I would use another word for it), and after taking a "long look" in others faces and eyes, I approach them. I do it naturally and fast, friendly and professionally I hope. And sometimes, it's really like a first blind date, with someone that's handsome inside and out!

Between a crowd it's kind of easier because some faces do stand up.
At one point I was looking both kid and mum, the mother was on the phone so I waited. A gray-haired male god passed by, got inside the shop, and in seconds I lost them all. Meanwhile I went to a young lady, and after looked through the glass for the man which fortunately I was able to see again. And there I was - waiting for him to pay and got out, in the shop checkout number one at the precise moment that in the checkout number two the mum and kid turn to appear! No! Oh no! Who will come out first? Do I have to choose? This really looked like a Jacques Tati's script, so perfect!
And as if by magic I was able to take the two first and run for the one!

Taking and leaving subways, buses, trams, trains, places of everyday's Lisbon scenes.
Invited for the movie, inviting their phone numbers.
A kind of public intimacy.

So by these past few days, besides taking a lot of cold, and windy time, I've been taking little lessons. Of how life changes and sometimes how circles do take you to the same places of your past but in different realities. Taking a no or a yes, taking so much sympathy in these few minutes talks, without thinking commercial or about achievements.
The way young or older say: thanks for making me stop for a while, or no thanks, because I've choose no to be a model anymore, or I've already been approached before, perhaps now, or I've just got retired and I'm still wondering what to do with my new life.

To me people will always be beautiful, with all their personal imperfections and dark sides.
To me average or ugly are not marketable but lovable.
To me it's time to continue until the next step.
Thank you all.