sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA SR. PRESIDENTE

O Presidente da República Dr. Marcelo Rebelo de Sousa entrou no CCColombo com escolta policial. Não vi, mas ouvi dizer. Presentes de última hora, pensei. 


Bem, o que é certo, é que desta vez tenho autorização concedida, confirma-me a patente militar ao telemóvel.

VOU ALI FAZER UMAS COMPRAS


Esta fotografia é dedicada a todos os homens. 
Não cheguei a ter oportunidade de lhes pedir autorização, porque estavam todos muito ocupados!
Acrescento: não tenho nenhum contrato com a loja em questão!

domingo, 18 de dezembro de 2016

A VIDA DAS GIRAFAS




Ontem fui ver o espectáculo Tristeza e Alegria na Vida das Girafas no TNDMII. 
O último dia desta reposição muito especial. 

"através da voz de uma criança que apresenta um trabalho escolar e empreende a tarefa enciclopédica de tentar explicar o mundo"




À saída, outra equipa, de voluntários que por momentos fazem da rua um lugar de calor, e que habitualmente dão comida a quem não tem abrigo.





E já dentro do metro, 
ainda com a voz da menina empenhada em fazer o seu trabalho escolar acerca da vida das girafas e que habituada a consumir educação e tv por cabo,
mais propriamente o Discovery Channel, 
mas a quem um pai desempregado e um primeiro ministro não podem podem plenamente responder 
_ ouço, mal entro na carruagem, 
a voz típica do invisual (aquele do qual ela fala no início do espectáculo muito antes de crescer), 
e digo-vos, eu acho mesmo que ele não vê de todo! 
Mas o seu sentido de ritmo é tão afiado como a sua perspicácia e língua.




http://www.teatro-dmaria.pt/pt/calendario/tristeza-e-alegria-na-vida-das-girafas/

*

sábado, 17 de dezembro de 2016

S M S DE NATAL

Titititi-Titititi (ouve-se o som da entrada de sms no telemóvel)
A mãe vê o seu telemóvel, desapontada diz:

MÃE_ É o Pingo Doce!
FILHO_ O Pingo Doce escreve-te?
MÃE_ Sim.
FILHO_ O Pingo Doce, o Continente, o Minipreço...
MÃE_ Pois!...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

QUANDO O SONO VEM

Quando a uma sexta feira, noite escura, começo a reverenciar em demasia o ecrã do computador e a abrir exponencialmente a boca, é sinal de que é hora de ir dormir.

De vez em quando, há as histórias para as crianças daquelas que diariamente invadem inventadas os nossos imaginários e que padecem de mal semelhante... curtos segundos de silêncio de suspense, rompidos por continuações que não conjugam bem com o momento anterior...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

QUANDO EU FOR GRANDE QUERO SER...

Neste dia houve fotógrafa nas salas dos mais pequenos onde dou aulas de Teatro às 2as feiras. E assisti como pode ser difícil captar um grande sorriso no meio de tanto estímulo. Com o tempo eles aprenderão a fazer o sorriso 329 mil que fica sempre bem. 
Hoje eu fiz parte dessa confusão e estive do lado de trás, e soube-me bem. Semelhante ao primeiro dia do início do ano para os que iam pela primeira vez! 
Ser-se educador é um trabalho a tempo inteiro, parecido a ser-se mãe ou pai. As crianças dos outros são os seus ricos filhos, e o epíteto pirosos significa que estão bonitos e cheios de pirosices no vestir de tão giros que estão. Cada um a seu modo procura respeitá-los, dar-lhes as ferramentas para pensarem por si, ajudá-los a crescer. Quando virem um destes saberão reconhecê-lo de imediato e saberão que os vossos filhos estarão em boas mãos.

Depois enquanto pais a tarefa é mais difícil, porque não há tempo livre para ensinar sem ser pelo exemplo dado, e aí a natureza humana é imperfeita. Os nossos segundos eus ampliam os nossos defeitos e virtudes, conseguindo combinar a sua própria personalidade nesta equação. Matematicamente perfeitos.

E não é de estranhar que tendo a minha prole uma idade propícia a novas actividades extracurriculares, eu comece a andar com eles de um lado para o outro alguns dias por semana. Na 3a passada a minha cabeça só pensava "ir a Sacavém" e somente no dia seguinte ao pequeno-almoço me dei conta desta nova etapa de incerteza a que a eleição de Donald Trump como 45º presidente dos EUA nos deixou! Os estigmas continuam, o medo, a par da vontade de dar pedradas no charco. 
E como se isso não nos bastasse ainda temos os trambolhões físicos e metafóricos pessoais que nos deixam no meio da estrada, pasmados com a nossa vulnerabilidade e força de reação. 

Somos mortais, somos os filhos, os irmãos, os pais, os amigos, o/a de outro alguém

E ao final do dia a lua cheia enche de luz o escuro do céu e o sono vem...


domingo, 6 de novembro de 2016

COMO POR ACASO

Hoje fui a uma festa de aniversário inesperadamente, assim como revi outro alguém e respectivo filho pequeno que ainda não tinha conhecido ao vivo.

Há acasos. Depois deu-se outro, pois até hoje eu desconhecia a pioneira televisiva da culinária americana de seu nome Julia Child, ainda que a sua cara me seja familiar, isto a propósito do filme "Julie & Julia".

Comigo o Chefe Silva e a Filipa Vacondeus farão sempre parte do imaginário gastronómico português. Isso, e os cozinhados da família.

O DIA DOS VIVOS

Novembro significa... o aniversário da minha mãe.

E cada ano, cada mês, cada dia, são uma oportunidade para lhes telefonar e perguntar como está tudo, para fazer alguma pergunta simples, e de vez em quando para agarrar em mim e apanhar o comboio rumo à lezíria, à companhia do Tejo, às garças, touros e vacas, a estações esquecidas como Setil ou a outras mais felizes como as de Vila Franca de Xira ou Santarém.

Novembro é um mês, mais pertinho do Natal, do Ano Novo, das novas promessas que fazemos a nós próprios.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

SE O MAR

Se o mar fosse um olhar seria um mar de olhos castanhos, verdes, cinza, azuis
Se o mar fosse uma exposição seria mais do que meia centena de telas redondinhas
Seria o suor de dias agitados, de conquistas e tristezas, destes meus textos pirosos e de felizes encontros inesperados, de listas a acumular tarefas, de família junta, de coisas que nos levam a dar tempo e que nos trazem mais na volta

Quando o mar puder ser pintado, ao gosto de cada maré, ele tomará forma,
Até lá deixemo-nos embalar na sua promessa de revoltosas correntes e cristalinas visões.

domingo, 2 de outubro de 2016

REGRESSO

É quase meia-noite, por detrás ouço Márcia em surdina, tinha saudades de ouvir esta voz, tinha saudades há pouco de dançar a outros sons da rádio.

Os lugares para onde queremos ir

Uma possível candidatura não enviada, uma possível audição à qual não se foi, um espectáculo de teatro ao qual já não se irá

Uma casinha de lego em tons de cor-de-rosa que se ajuda a construir
As compras do supermercado
O pão e broa com manteiga e queijo fresco, um copo de leite com café
O céu azul
Um vestido bonito e alegre
Um "vem brincar comigo"
O pegar em recordações boas

O regresso às aulas, à segunda feira, à letra maiúscula da frase
Aos pontos nos is da produção de um novo projecto
Aos pontos de interrogação que pontuam interrupções, tropeções e redações bem feitas

Música no Largo de São Carlos, nas Ruínas do Carmo
http://lisboanarua.com/
Uma reunião, um copo de vinho, um bola de carne bem acompanhada
Casa

Ao longe outros
Ao longe de mim, ou eu deles



quinta-feira, 28 de julho de 2016

BENNY & MAX

Hoje o dia começou muito cedo e prestes a terminar, após subir e descer algumas das 7 lendárias colinas lisboetas, que o carregamento do passe já expirou e agora não vale a pena recarregar. Fora o calor da época, o suor a cada par de passos, o tempo está muito bom para caminhar para lá e para cá pela cidade.

Agora imaginem.
Eram cerca das 10h da manhã, sol médio-forte, numa qualquer rua ainda fresca por haver sombra num dos passeios, vou de encontro a uma senhora que os passeia. São dois. Ela avança na minha direcção e logo se arrepende! Pior, como ela deu o primeiro passo eu derreti-me e fui logo fazer-lhe festas! (não, não era uma bébé, já sei reagir de modos diferentes com crianças ou com cães). Creio que devia ser arraçada de Epagneul Breton com outra raça de maior porte, pêlo escuro com pontas de fogo!
Ela chamava-se Benny. Ele, entre o castanho e a cor de mel, pêlo curto, ar robusto, era o Max!

Mais festas, um rebolar de barriga para cima e 2 dedos de conversa.

"Benny e Max"
Uma boa dupla, tenho a dizer!

sábado, 23 de julho de 2016

SE PUDESSES SABER SÓ UM LIVRO DE COR

Tenho os pés e pernas cansados do calor do dia.

A noite viva de pessoas pela rua, os batuques no Largo, a tranquilidade de uma família que desconheço no fresco agradável da relva macia do jardim, restaurantes de bairro cheios, bola na televisão, a rua antiga e lá mais abaixo, bem mais ao fundo "By Heart" de Tiago Rodrigues, e a sua trupe de 10 pessoas que têm como proposta recitar um poema de cor, par coeur, by heart.

Os Teatros estão cheios de belíssimas e inteligentes propostas, de bons profissionais. Hoje escolhi de novo com o coração, o Teatro Nacional D. Maria II.

Em casa, a família.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

BREX

A mim sempre meio distante meio a espreitar o que se passa, sinto esta saída do Reino Unido da União Europeia como que irreal. 
Ainda há não tanto tempo atrás receios semelhantes ocorriam com a Grécia. 
Mesmo em Portugal há quem o defenda ocasionalmente.
Parece que esta "equipa", ou melhor, "família", sonhada e criada desde a sua fundação está a atravessar maus momentos. 
O círculo de estrelas amarelas sob fundo azul vai para lá da solidariedade e harmonia.
O que nos devia tornar fortes divide, o que nos devia unir cria novas barreiras que nos individualiza.

Não sei se é uma questão de tamanho. Se de medo. Se de crença num futuro melhor.
Só sinto tristeza, como que de longe, porque as repercussões serão irreversíveis para o bem e para o mal.
Só mesmo o tempo dirá.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

MAR_KE_TING

_ Eu não, eu vendo planos de saúde. Ligo às pessoas e apresento-lhes um plano.

> E se as pessoas não quiserem?

_ Eu não insisto.

> Já estás habituado a levar nãos.

EU COMO UVAS NO METRO SEM PUDORES, ELA NÃO

Come como que a pedir licença o seu... escondido... na lata, na mão, embrulhado no guardanapo de papel _ o biscoito!
Tudo sob o olhar atento e escrupuloso, por detrás dos óculos; de quem parece não gostar de fazer migalhas.

THE KING OF THE SUB

Red leather jacket and trousers, blue denim shirt, brown skin, yellow hair, dark absent little round eyes and on his neck the music floated mellifluosly from the headphones.
He's the King of the Sub, his hands hanging from the hand upper support, standing in the middle of the carriage.
The morning nirvana travels in the Green Line!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

REMÉDIO

Remédio para as coisas más *

Revejo fotos de há uns anos, dos pequenos acabados de nascer, e depois ainda pequeninos. Da família e dos amigos de sempre.
Fotos de papéis, de elementos da natureza, de coisas diversas que me chamam a atenção, de momentos específicos, de carros e de cães!

Concentremo-nos no Licão, que nos últimos dias nos tem preocupado, cuja idade e cuidados denotam uma ternurenta velhice!



Entretanto hoje conheci o Rex, grande, preto, bonito, a coxear um pouco dada a idade e os problemas de coração.
Noutro dia conheci o pequeno Gaspar ou Gasparzinho, também ele preto e cujas patas brancas mais parecem meias.
E hoje ainda revi a Linda, como que 4 olhos, pêlo de múltiplas cores, e um ar calmo e encantador de quem reconhece que tem uma bela dona depois de um passado longínquo de abandono.

terça-feira, 14 de junho de 2016

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SANTO ANTÓNIO JÁ SE ACABOU

Este ano não andei a palmilhar as ruas bairristas da capital portuguesa.
Este ano a sardinha foi até mim transmutada em favas em boa companhia.
Este ano o Santo António quis sol mas sem turistas.

Viva os Arraiais.
Viva o descanso.
Viva o dançar até cair para o lado.
Viva a febra, a sardinha no pão, a imperial e as excentricidades alimentares.
Viva a dieta mediterrânica.
Viva a família, os amigos, e os bons desconhecidos.
Viva os animais e as plantas.
Viva o Santo António, o Europeu 2016 e a Paz no Mundo.
Viva!

domingo, 5 de junho de 2016

O SALTO

Estou eu toda contente a ver as últimas mensagens do meu correio electrónico, cheio até mais não, e ao qual muito dificilmente consegui apagar uns bons mégas, a ver-me em cima de um mini trampolim aos saltos com outro dos Mouradores de nome Pedro que comigo partilharam o TRAMPOLIM GERADOR # 3, na Mouraria, quando dou outro tipo de salto.


Foto de Elisa Azevedo


É domingo à noite, e o barulhão na rua faz-me abrir de imediato a porta da varanda. Como eu mais outros. Vi de relance uma carrinha branca na bisga a fugir. Procuro, procuro, e só depois de uma ou outra pessoa lamentarem não terem tido tempo para ver a matrícula é que percebo que um Smart ali estacionado ficou sem um pedaço do parachoques traseiro!

Não, não é nada bonito, é lamentável. 
No entanto ultimamente, sinto da parte de alguns uma espécie de medo, das coisas, do que possa acontecer. Numa espécie de surdina. Noutros vejo a coragem para enfrentar as coisas boas e menos boas. De igual modo.

Ontem na masterclass da companhia de teatro belga TgStan no TNDMII ouvi-os falar acerca de si, de como pensam e propõem todo o seu trabalho, de como o questionam, de como se aceitam, de amor. 
(Vi amor ao lembrar o nosso Cerejal na ESTC há mais de uma década atrás.)
Porque em teatro tudo pode acontecer.
Porque na vida estamos em escuta constante, digo.
Porque o mais difícil é mesmo dar o exemplo.

Dar o salto, virar as pernas para o ar ou dar um trambulhão. Exercitar.




quarta-feira, 25 de maio de 2016

INSÓLITOS

Às vezes os insólitos acontecem.

Ontem foi um dos bons.
Ia sentada no meu banco, no metro, e do outro lado um senhor fala ao telemóvel (não muito alto mas perfeitamente audível) e pede um ramo de rosas, com cartão, como parece ser seu hábito. Disse que estava nos transportes e que daí a 30 minutos o iria buscar.
Acho que foi a primeira vez que assisti a algo assim. 
Não conta por isso as rosas vendidas pelos indianos noite dentro!

Ainda noutro dia descobri um outro facto para mim até então completamente impensável.
Descobri que os cachorros também têm dentição de leite, tal como os humanos. Deve ser muito curioso e até preocupante para um quatro patas ter um dente a abanar sem ninguém que lhe explique esse mistério da vida.

Quanto ao dia de hoje, ia eu no meu caminho, e uma mulher de pele clara, relativamente jovem atravessa a estrada de cabeça coberta, como uma muçulmana mas sem o parecer efectivamente. Começa a invectivar em voz alta, em inglês, e percebo que se dirige a mim enquanto atravesso a estrada um pouco mais adiante. Sigo. Deixo o tuk tuk passar. "...you in the pink shirt..." Sinto uma mão ameaçadora no meu ombro. Olho os olhos azuis. Qualquer coisa de alguém que se sente injustiçado e que clama por acção. Está para lá, na loucura. 
...
Sigo!

Por último, alguém leu os meus posts na China!
“nǐ hǎo”
Quem?







quarta-feira, 18 de maio de 2016

ROTEIRO PARA UM FESTIVALEIRO TRAMPOLIM GERADOR

Começo por avisar que isto vale o que vale, pois se não fosse actriz, designer, hospedeira, ou cantora (ou qualquer outra coisa que entretanto invente pelo caminho), acho que daria uma boa agenda cultural formato humano, género feminino.

Agora que um maior número de pessoas começam a saber o que é o Gerador, que vai para além de uma revista trimestral, de performances culturais únicas mensais apelidadas de Ignição, para lá de múltiplas outras iniciativas; com esta 3a edição do Trampolim Gerador, começa-se a ter uma noção mais sedimentada daquilo que uma forte equipa visionou e que tem vindo a consolidar. 
(Uma espécie dos 3 mosqueteiros da cultura portuguesa, e isto é só mesmo uma conotação pessoal, amigável e engraçada, nada mais.)

E chegamos à parte do ROTEIRO PARA O FESTIVALEIRO TRAMPOLIM GERADOR, sim, que todos nós temos o velho hábito de dar nomes às coisas e de querer sempre mais. Por isso, se se assemelham um pouco a mim, deixo-vos estas pequenas sugestões.

Primeiro identifiquem o próximo evento TRAMPOLIM (costuma ser bianual), dia, local, e a duração do mesmo. Vale apressar o almoço familiar no caso de não conseguirem levar a família convosco.
Com antecedência, tentem arranjar o programa completo, disponível no site, e escolham alguns dos vossos projectos preferidos.
No dia, à chegada, confirmem de que não houve alterações de última hora, pouco provável mas ainda assim possível.
Respirem e aproveitem tudo o que vos foi preparado, de entrada livre e a pensar em todos os gostos.
Se entretanto não querem perder aquele evento, que desconhecem se tem lugar para 2 ou 50 pessoas, cheguem um pouco antes e não arredem pé.
Se se perderam na sardinha ou na ginja aproveitem o próximo concerto ou teatro e façam o vosso próprio hino ao Trampolim _ eu pelo menos já ouvi um! Daqui a muitos anos poderemos fazer um Festival da Canção juntos.
Lembrem-se, respeitem o largo, praça, bairro que vos acolhe tal como vocês o acolhem.
Aproveitem para saber mais qualquer coisa sobre esse local e habitá-lo num outro dia.
Chapéu de sol, de chuva, garrafa de água, ou banco em cartão daqueles que muito se via na EXPO 98 são opcionais.
Ah, quase que me ia esquecendo, é verdade, não é mito, há mesmo um trampolim neste evento cultural de um dia só, é pequeno mas dá para 2 pessoas saltarem ao mesmo tempo se for com algum jeitinho!

Espero que estas propostas tenham sido de alguma utilidade e agradecer ao meu vizinho que na impossibilidade de ir partilhou este Trampolim Gerador com meia centena dos seus amigos.


*


http://gerador.eu/
http://gerador.eu/perguntas-que-nos-respondemos/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

ACONTECEU O TRAMPOLIM GERADOR # 3 NA MOURARIA

Parece impossível eu não ter dito nada, mas às vezes há coisas que guardamos para o fim.

E neste sábado dia 14 de Maio, ocorreu o TRAMPOLIM GERADOR, na Mouraria. Todo um conjunto de eventos cujo mote era existir porque sim, descomplicando o acesso à cultura portuguesa, cultivando o amor pela mesma.

Tudo paredes meias com quem ama o seu Bairro, onde a Severa viveu, que tem por rei, o Rei do Fado Fernando Maurício (com um pequeno museu recentemente aberto dedicado ao seu espólio), o mesmo que a Mariza ia ouvir às escondidas.

Um dia pensado em grande pela equipa Gerador, da qual fiz parte como Mouradora, nesse dia, como Dª Ofélia. Como memória das nossas origens, das(os) nossas(os) avós, do nosso passado-presente.

http://gerador.eu/mouradores-no-trampolim-gerador-3/
http://gerador.eu/trampolim-novos-mundo/


Os Mouradores



terça-feira, 3 de maio de 2016

É PARA MIÚDOS E GRAÚDOS

Após dois dias de sol intenso já se vêem as peles vermelhas dos estrangeiros mais desprevenidos. Lisboa torna a encher-se de gente e os miúdos já só pensam nas férias de Verão.
A vida continua, e agora uma nova etapa!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

IN A FROG WAY

I´ve got something important that's going to start next month
I think some starts are difficult and challenging
Some ends too
But sometimes, something in between is the most hard
And to put in practice our ideas and ideals wow... you know

Well... so, I've started there, thinking what will I do, gathering tips from friends, games, sounds, and I got to this frog song moment. Do you remember?

It's from RUPERT AND THE FROG SONG - WE ALL STAND TOGETHER, watch from 5:30.

"Rupert and the Frog Song is a 1984 animated film written and produced by Paul McCartney and directed by Geoff Dunbar and Raymond 'George' Taylor."


https://www.youtube.com/watch?v=oL1NhrsmUF0

domingo, 27 de março de 2016

PÁSCOA FELIZ

Todos dormem mais um pouco apesar de já ser dia.
É domingo de Páscoa, Dia Mundial do Teatro.
O dia ficou mais curto uma hora e reflicto na chuva miudinha de ontem, para mim típica da Páscoa portuguesa, que deu a vez ao céu azul só para contrariar!

https://www.estc.ipl.pt/mensagem-do-dia-mundial-do-teatro-2016/

terça-feira, 22 de março de 2016

BRANCO E NEGRO _ BRUXELAS

Passado o dia do pai, o início precoce da Primavera neste ano bissexto, o dia mundial da poesia com uma chuva de granizo que transformou zonas de Lisboa como o Campo Pequeno ou Entrecampos num cenário idílico e branco, vem o dia mundial da água afundado em mais um momento negro da nossa história enquanto europeus, enquanto seres humanos.
Já chega de marcar más datas no calendário.

segunda-feira, 14 de março de 2016

HOJE FOI UM DIA IMPORTANTE

Por Lisboa as manhãs e noites ainda são frias na rua, e os dias fazem-nos corar um pouco pelo sol que apanhamos.

Hoje dia 14 de Março, mês de muitos e bons aniversariantes, foi o primeiro de uma série de 2 dias de Jornadas de Teatro no Teatro Nacional Dona Maria II vulgo TNDMII, promovidas pelo seu director Tiago Rodrigues.

http://www.teatro-dmaria.pt/pt/calendario/jornadas-de-teatro/

Já no ano passado houve um momento de reflexão conjunta e pública, sendo que este ano estas jornadas assumem um carácter mais distendido no tempo e de uma força de vontades mais ampla. Correm-se sempre riscos neste tipo de iniciativas, mas o que é facto é que houve toda uma plateia de gente disposta a estar presente, a ouvir, e a fazer-se ouvir. Amanhã dia 15 lá estarei.

Este parar para pensar, entre pares, serve no mínimo para identificar problemas, para partilhar preocupações e experiências, para que cada um prespective a sua situação e espero muito sinceramente que para lançar sementes que frutifiquem.

Cada cabeça sua sentença sempre ouvi dizer duas cabeças pensam melhor que uma, e nestes ditos populares fica todo um mar de pensamentos.
Falou-se entre tantos outros temas na necessidade de criar necessidade de cultura nas pessoas, numa espécie de apatia generalizada que se sente perante tanto desenvestimento a que nos vemos sujeitos. O desafio maior é saber como fazer essa diferença.

E depois ao final do dia em que fico a pensar _ "o que é que tu vais fazer em relação a isso?", enquanto faço o jantar, de rádio ligado, ouço que morreunosso actor Nicolau Breyner aos 75 anos de idade vítima de ataque cardíaco!
Passa tudo muito depressa.
Demasiado.
Este ano então tem sido bem propício!
Ainda tive a oportunidade de com ele aprender um pouco, mas há muitos outros com quem adoraria me cruzar e sei que não será possível (pelas mais diversas razões).
E é pelo carinho, admiração e respeito que ficamos na memória dos outros.


2013 - Workshop de Interpretação e Comportamento Diante das Câmaras (Act)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

PARABÉNS A VOCÊ

Hoje o meu tio Fernando faz anos, como é só de 4 em 4 anos deve ser celebrado a quadriplicar, certo?
*
Para todos os outros aniversariantes deste mês ou qualquer um dos doze, Feliz Aniversário!

sábado, 20 de fevereiro de 2016

TODAY'S WEATHER IN MAPUTO _ MOZAMBIQUE

In Maputo, Mozambique that's the way weather is today! Hot as ever...



In Maputo, besides an important part of my family's history is, there's my friend Bruno Huca, one of the best big-hearted actors I've ever know.
I've just took this image from him.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

HÁ CRIANÇAS NA MINHA RUA

Há crianças na minha rua.
Ouço o barulho, abro a janela e espreito da varanda os gorros e casacos, mãos dadas, professoras de colete reflector. Faz frio. Lisboa espera chuva para logo, mas entretanto o sol dá o ar da sua graça como que querendo aquecer-nos as faces.

Aqui não há crianças em risco, crianças em guerra, crianças-anjo para sempre perdidas, desgraças de problemas familiares, de desempregos paternos, de necessidades educativas especiais, de consumismos implementados, de crianças-modelo-de-adultos, de adultos-humanos, nada disso.

Só o barulho das crianças que já passaram, seguido pelo barulho da rua: um avião, os pássaros, uma buzina do carro que rolou, uma pá a arrastar, uma porta que bate, uma motoreta.

Aqui há o frio que invade a casa, e me acorda.
Aqui há coisas boas, a par das outras.
Aqui ouve torradas com manteiga derretida e chá de carqueja, pés de cereja e de algo mais.
Aqui ouve crianças do lado de cá, que vão conhecendo o mundo aos poucos e que inventam países como "Moçamburgo"!

Fecho a janela.
Saio.
Levo-me para a rua.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

SOMOS BONITOS

Não é preciso Carnaval para des/mascarar.

Aos amigos aprecio a sinceridade e o tempo que me dão de coração, mesmo quando é de quando em muito, ao longe, ou até quem sabe.
Cada qual à sua maneira.
Bem, mal, com impaciência, focados, desnorteados, com esperança, com defeitos, com as melhores qualidades (que fazem deles nossos amigos).
Não há garantias algumas mesmo prestando culto ao lado mais iluminado da vida, com uma qualquer fritura no dia da Nª Srª das Candeias.

Relembrar porque gostamos de nos mascarar, de brincar, de gozar como os miúdos sem terceiras intenções.

Relembrar que acreditamos, que somos realmente bonitos.

*

sábado, 30 de janeiro de 2016

VEJO-VOS À ESQUINA?

Finalmente encontrei-me À Esquina! Na # 13, onde isso já vai!

http://gerador.eu/encontrei-te-na-esquina-13/

Entretanto já passaram mais umas tantas Ignição, mais o lançamento recentíssimo da Revista Gerador  # 7 que nos questiona o que queremos ser quando formos grandes?, na casa do circo em Lisboa, digo Chapitô, digo com Tété, digo por entre o nevoeiro e com "Macbeth", entre amigas e amigos.

http://gerador.eu/revista/
http://chapito.org/
http://gerador.eu/macbeth-no-lancamento-da-revista-gerador-7/
http://chapito.org/?s=events&v=view&e=173

Na noite anterior retornei ao Negócio onde há tannnto tempo atrás fui ver a minha amiga Sissi Figueiredo de bandeja a servir entre os entremeses de um espectáculo com o Tiago Guedes e a Maria Duarte. Desta vez no entanto fui ver o mais recente trabalho do Tiago Cadete "Alla Prima" que pensa a pintura e o movimento com que tão bem nos leva.

http://www.zedosbois.org/events/alla-prima-de-tiago-cadete/

Para hoje, tenho a deixar esta sugestão de uma avó, a nossa, as nossas, interpretada pela Tânia Alves, orientada pela Rita Cruz em "Mãe Com Açúcar" que estreou em Lisboa no Teatro da Garagem.

http://www.teatrodagaragem.com/?p=3364

E de tanta coisa deliciosa, ficou-me uma coisa tonta registada por uma das senhoras do vídeo inicial: Formitrol! O que a nossa memória reserva passados 70, 80, 90 anos! Canções de anúncios, poesias, rezas, os nomes dos netos e bisnetos... pelo menos de alguns!


Neste fim-de-semana atípico e preenchido culturalmente falta registar um sem número de coisas imagino, mas só me ocorre os bilhetes esgotados para a coreógrafa Meg Stuart, os dois dias de conversa no São Luiz, a entrada no ano novo chinês sob o signo do Macaco no Martim Moniz, o workshop de Teatro das Silhuetas na Cinemateca Júnior;

http://www.teatromariamatos.pt/pt/prog/danca/2015-2016/megstuarthunter
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nesta-casa-cabem-todos--dois-dias-no-sao-luiz-1721805
http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/ano-novo-chines-festejado-em-lisboa
http://www.cinemateca.pt/programacao.aspx?ciclo=607

e por último as ocasiões privadas, festivas, em família.

É tudo, boa noite!





domingo, 24 de janeiro de 2016

DOMINGO DE PRESIDENCIAIS

Hoje o tempo fez uma pausa da chuva miudinha e céu cinzento para nos brindar com céu azul e Lisboa a toda a vista.
Hoje podemos enquanto cidadãos exercer o nosso direito e dever de voto, tão amplamente exercido pela grande maioria no Facebook.
Candidatos a presidentes, muitos!
Sente-se a descrença ou cansaço generalizado na classe política a nível nacional.

Fomos a boas horas com os pequenos pela mão, depois da romaria ao miradouro, passando pelo parque infantil, até ao ginásio de voto.
À saída, e porque qualquer oportunidade é legítima para o negócio - uma fartura a lembrar a Feira Popular ou os carróceis no Natal.
Talvez de futuro, num futuro, eles associem que ir votar é igual a comer uma fartura quentinha.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

NO BOWIE

NO BOWIE...
The two coloured eye voice, the chameleon

Just the mupis of his last album in the subway for kids to remember
The black star

Remember pleople while they're there, remember people forever and after

*

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/pela-primeira-vez-nas-nossas-vidas-sabemos-o-que-david-bowie-vai-fazer-1719876

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DE SER

Comecei por escrever:

6ª à noite, morro de calor enquanto espero _ 2ª noite 2º melro; ontem fui ao Teatro Taborda ver a instalação-performance Tokyo |Nihil coordenada por Nuno M. Cardoso com as piores meias dos últimos anos e tive que me descalçar (felizmente tive direito a um par de chinelos brancos)! 

Hoje pela 2ª vez consecutiva e no mesmo local, vim vestida com as piores calças do século, e mais, em pandã com os meus botins pretos (valeu-me o facto de serem pequenos e pretos).Por essa razão permaneci de casaco fechado, porque o conjunto de hoje foi do género - ai que estou atrasada para a reunião de pais da minha filha e não sei quando vou chegar a casa! 

Se eu fosse uma blogger de moda assumida como a Joana Bárrios é, e esta é a dica para a lerem em http://trashedia.com/ 
temo que seria mais uma anti-fashionista por cometer destes erros crassos, imperdoáveis, de um quotidiano implacável.

Curioso também o facto de chegar ao Teatro com 3 chapéus de chuva: o preto, o do Superman e o da Frozen!

Mas hoje tive coragem e desci o tubo fechado das diversões a que fomos e andei na montanha-russa para bébés...

Mas voltando à da importância de ser...

"A Importância de Ser Agustina Bessa-Luís" de e com Miguel Boneville que hoje estreou no Teatro Taborda, acompanhado em cena pelo Diogo Bento e pelo Tiago Vieira é um espectáculo que não pode deixar ninguém indiferente. Ou só se gosta ou não.

Prólogo, capítulos, epílogo, vivos de uma sonoridade certa a cada momento, quer nos ambientes, quer na voz de Paula Sá Nogueira, mais do que um possível universo de Agustina Bessa-Luís, as palavras, as imagens, a cenografia, as narrativas, as desconstruções, o humor auto-biográfico, o jogo, o convite inteligente que cada um nos faz.

"Qual a parte de ti que tu não és?"

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(http://www.agendalx.pt/artigo/entrevista-miguel-bonneville#.VpBjp_mLRaS)



O ÚLTIMO NATAL1 _ LAST CHRISTMAS1

Este NATAL de 2015 teve algumas novidades à parte o facto de o mesmo constar das 3 paragens obrigatórias.
Mas desta vez começámos a nossa tour mais cedo, mais a Norte, pelas Beiras.
Foi uma bela e longa viagem onde o clima atipicamente ameno para a época, permitiu-nos ver os últimos bandos a rumar para paragens mais quentes.
Também consegui apanhar estes fantásticos sinais de trânsito onde se periga pela possível passagem de veados, só comparável a nível nacional à passagem de vacas nos Açores.


Depois, foi comprar o fermento e o molotof gigante, chegar, preparar as camas e a mesa para tanta gente. No outro dia amassar o pão, deixar crescer, aquecer o forno para cozer o pão, o bolo de chouriço e a tigelada, e depois ir às árvores buscar as laranjas, os limões, o resto dos quivis e dos dióspiros que tornam o diospireiro numa árvore natalícia por excelência.


Brincadeiras, comida, passeios, e o mais importante passar o tempo em família.


Aqui podem ver também a fotografia do Benfica; todas as terras por Portugal fora têm um. Não sei quem é o seu dono mas ele é muito simpático, e tem um belo nariz cor-de-rosa.


Na consoada as filhoses com uma sucessão interminável de contratempos, assim que se conseguia que caíssem das mãos para a frigideira tomavam todas as formas possíveis e imagináveis, e apesar de mutantes ficaram saborosas.
A caminho da meia-noite, pelas serras, basta-nos olhar pela janela em direcção ao céu para se encontrar a Estrela do Natal que vela por cada Menino Jesus em cada um dos Presépios.

Já pela manhã do dia 25 foi arrumar e retomar o lugar mágico das 4 rodas, cheio de flores, da fruta que não se conseguiu comer e dos presentes, rumo à próxima paragem mais a Centro.
Almoço, canções de Natal e mais brincadeira para de novo nos fazermos à estrada, agora em direcção ao 3º destino.


Para lá do rio, já de noite, o frio do Natal sentia-se quente no presépio, na alegria, e nos tons que vestem as pessoas e a mesa.




Noite longa regressámos a casa, para finalmente dormir!


*


This Last Christmas we started our three spots tour family from up the north and then driving down until we reached the center.
Those days had a lot of food on the table, good weather for what's the usual in December, family quality time as well as agitation. 
In the end it meant a lot of travelling and that feeling that we would like some Christmas holidays from Christmas Holidays! You might know what I'm saying. 
But I must say, I do like it!