terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MÃOS À OBRA

O tempo vai sempre fugindo e apesar do dia de Reis já ter passado, do presépio, árvore e demais enfeites desmontados, ainda não arrumei as decorações de Natal!
Ainda há uma ou duas filhoses no congelador, dois Pais Natais de chocolate que subsistiram, e a brincar já passámos do meio de Janeiro, chuvoso em tons de cinzento claro.
Os afazeres amontoam-se, os ensaios ganham corpo, e os pequenos crescem como que a anteceder a Primavera.

As tristezas continuam a fazer parte, o Odéon, ou ainda como no caso da Rua Andrade onde um conjunto de dois prédios foi demolido pedaço a pedaço, perdendo-se em história e beleza aquilo que hábeis fazedores nos deixaram em cantarias de pedra, azulejos, ferro fundido, estuques interiores. Um dó de alma.
(Antevejo um novo apêndice hoteleiro cinzentão de linhas direitas.)
Mas tudo passa, há coisas que têm mesmo que passar porque a nossa força não as alcança.
Retalha-se património e valências, em contraponto resiliência e inovação.
O pior vão sendo as pessoas, para além dos direitos.

Toca a trabalhar!