sexta-feira, 21 de março de 2014

BANKING HAIKU

(Today I've found)
Facebook bank called online accounts

*

(Descobri hoje)
O Facebook dos bancários chama-se Conta Online

quarta-feira, 19 de março de 2014

MÃOS DE PAI SÃO PARA AGARRAR

Para entrada, assim começo:
"Como se chamam os cabelos do cavalo?" - pergunto ao pequeno-almoço.
"Cavalitas." - responde-me!

Não é de estranhar. Aquelas cavalitas de pai são as melhores do mundo.
As minhas já não dão. Estão crescidos ambos.

Hoje telefonei ao meu. É feriado municipal em Santarém, já não me lembrava. Daí ouvir o burburinho ao fundo, pelo telefone.
O meu, é o melhor pai do mundo.

E logo a ver se telefono à minha prima. Nascida em São Martinho do Porto a caminho da maternidade, na ambulância. Deve ser por isso que sempre manteve aquele ar meio bronzeado.
E nem de propósito uma fotografia emprestada cá em casa de um bebé especial aos 3 meses, tirada em época balnear na mesma praia no ano de 1978.
Ele há coincidências.

segunda-feira, 17 de março de 2014

SEM PRINCÍPIO NEM FIM

Isto já são horas para não criar olheiras, mas uma vez defronte deste encantador de insectos, custa sair
E o tempo galopa desde o último post e os rabiscos que faço em papéis descartáveis para depois aqui os transcrever
E à volta há de tudo como na farmácia: felicidade, aflição; remediados, desfalcados, desiludidos, impotentes, esperançosos, criativos, assertivos, à beira da desequilíbrio total, solitários, sábios, reflexivos, generosos, românticos, novos, cultos, "pasmacentos", stress-ocupados (e escrevo sem qualquer acordo ortográfico)
É como cortar um novelo de lã em muitas pontas.

domingo, 9 de março de 2014

PÁRA DE LER

E se os dias de sol regressam
E se os milagres acontecem e a eles se lhes cantam os parabéns
E se alguma pessoa próxima não está bem ficas triste com ela
E se aquela era uma andorinha entre os melros e pardais é porque haverá mais Primavera
E se tens saudades, faz por visitar
E se há "bagunça" precisas arrumar
E se não te vêem calça saltos altos
E se não tens cabeça ou olhos para ler, apanha o ar da rua, num miradouro com vista
E se te inquietas, agradece o sorriso que te desarma
E se não estás satisfeita arregaça as calças (que as mangas já estão)
E se achas lamechas, então, pára de ler

E se há morcegos, é o anoitecer