segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"A Rainha do Porta-a-Porta"

Título propício ao momento que aqui atravesso. No fundo isto parece-me uma revista à portuguesa, daquelas bem humoradas.
A mocinha do porta-a-porta simpática e diligente, os caseiros à hora do jantar, do telejornal ou telenovela, as rábulas, queixas, receios e faltas de tempo, os olhares curiosos, as outras mocinhas e moços concorrentes da água, luz, gás e telefone/Internet, a oportunidade de quem entra ou sai e nos abre a porta, a empatia dos entrevistados, o meu "muito obrigada" que não tenho mais nada para lhe oferecer.
A Rainha, meio desorientada nas ruas, orienta qualquer campainha, qualquer escada às escuras, qualquer porta à qual toque.
A sua coroa e ceptro, o crachá e a mala a tiracolo pesada e cheia.
Longo ou curto, este, é o seu reinado!

(escrito num momento de inspiração na passada sexta-feira, em que o presente título não me saía da cabeça!)

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