segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CASTANHAS DE BOLSO

Hoje ouvi na rádio que a temperatura em Lisboa podia chegar aos 22º pelo São Martinho...
Calor, camisola arregaçada, fresco à sombra.
Dia de aniversário de um tio-avô materno de 90 belos anos, o tio Cerejo!

Ao almoço, no Jardim das Amoreiras, acabei as últimas linhas de "As regras da arte de bem viver na sociedade moderna" do dramaturgo Jean-Luc Lagarce. (Tens razão Ana, o texto é delicioso, consegui ouvi-lo ao lê-lo, mas ainda seria um grande desafio.)
Para mim, os Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos são os novos Europa-América de bolso!
Tão portáteis, agradáveis de ler e manusear, ricos em conteúdo.
(E o Ricardo Neves de Neves também já lá está num deles!)

Entretanto não comi castanhas, pois só tarde me apercebi...
mas escrevi ao estilo deste autor, inspirada pela sua escrita, com aquilo que mais tinha "à mão":


E o resto da migalha do croissant agarrada à gengiva, lá estava e permaneceu durante algum tempo, porque era impossível, pareceu-me ser, retirar aquele resto de comida com a língua, por mais habilidade que eu tivesse.
E o croissant nem me satisfez completamente. 
Na altura da compra estive indecisa entre este folhado de chocolate e o outro, também de chocolate mas brioche. Quer dizer, diferia a massa mas o recheio era o mesmo. Decidi-me pela quantidade. Foi o factor decisivo, saber que o folhado em escolha tinha mais recheio de chocolate. Só não sabia que o seu sabor era assim, bom mas não completamente satisfatório.
E aqui continuo eu com o mesmo pedaço alojado num "sítio secreto", como diria a minha pequena quando não sabe bem onde está alguma coisa, e ainda por cima não é daqueles pedaços divinos de doçaria pelos quais desejaríamos morrer e ressuscitar repetidamente, até que o nosso peso impedisse todo e qualquer tipo de ascensão celeste!

Errata. Hoje apeteceu-me um doce.



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