domingo, 5 de fevereiro de 2017

A CULTURA TEM PERNAS

Hoje domingo dia 5 de Fevereiro, a uma escassa hora do início da semana de trabalho e das aulas, um dia após a estreia acerca da qual ainda não me sentei a escrever, hoje, foi dia de cultura.

Do Cais do Sodré até Belém, da estação ferrovária ao edifício novo MAAT, com vento, sol e uma fila de gente disposta a aproveitar os últimos dias de entrada livre, lá dentro singulares e famílias com os miúdos a saltitar em cima das bolas. Depois, de caminho para os jardins de Belém para a pausa para almoço. Do outro lado da rua espreitou-se e havia fila para os Pastéis de Belém, mas nem nos aventurámos, que ao pé do Largo Camões os novos pastéis de nata também têm fama de ser bons (A Manteigaria).

Fizémos o caminho inverso e apeámo-nos no recente edifício do Museu dos Coches, gigante, com um espaço térreo/de entrada cujo sentido de orientação e aproveitamento não entendo, e logo imediatamente à seguida da entrada, uma exposição temporária de fotografia cujos observadores ironicamente bloqueavam a passagem na sua quase totalidade!
Se a mecânica dos elevadores interessa, no primeiro piso, já lá dentro, estamos perante um museu amplo, com um interior com belas janelas rasgadas para a paisagem exterior, belos coches ornados a ouro, brasonados, de detalhes luxuosos, e outras quantas singularidades.

De regresso, ainda tive coragem para aproveitar a obra de Amadeo de Souza-Cardoso no MNAC no Chiado, mas deixei a família seguir. E ainda bem que o fiz, pois a fila simpática só até ao início da exposição demorou uns minutos para lá dos 60, e depois dessa hora, continuava a haver fila para as diversas salas. Gostei das pinturas e dos desenhos a tinta da china, belíssimos.

Finalmente quando cheguei a casa, depois de me aviar no supermercado... descansei!

Sem comentários:

Enviar um comentário